Trabalhar em penitenciárias: violência referida pelos trabalhadores e (in)satisfação no trabalho

Alves, Valdir; Binder, Maria Cecília Pereira

doi:10.1590/0303-7657000066712

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“…A falta de sistematização e de rotina das tarefas faz o trabalho adquirir caráter de improvisação, o que implica tanto em dificuldades na sua execução quanto na exposição a críticas e/ou represálias por parte do preso, das pessoas de outros setores ou mesmo do próprio profissional (19) .…”

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Cotidiano E Organização Laboral De Trabalhadores De Saúde Em Presídio Federal Brasileiro

Brito¹,

Murofuse

Leal³

et al. 2017

Rev. baiana enferm.

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Como citar este artigo: Brito LJS, Murofuse NT, Leal LA, Camelo SHH. Cotidiano e organização laboral de trabalhadores de saúde em presídio federal brasileiro. Rev baiana enferm. 2017;31(3):e21834.Objetivo: analisar o cotidiano organizacional do trabalho de profissionais da saúde em uma penitenciária federal e a sua influência na saúde desses trabalhadores. Método: estudo exploratório qualitativo com seis trabalhadores da saúde com vínculo efetivo na instituição. Os dados oriundos de entrevistas semiestruturadas foram analisados de acordo com o conteúdo temático. Resultados: os resultados foram agrupados nas categorias temáticas: O cotidiano dos profissionais da saúde para o trabalho na penitenciária federal e A organização de trabalho de saúde na penitenciária federal: divisão de tarefas, baixo controle e sua influência na saúde do trabalhador. A forma de organização de trabalho da penitenciária gera situações ansiogênicas dentro e fora do ambiente de trabalho. O trabalho foi caracterizado como burocrático, sem autonomia e permeado por medo e estado de alerta. Conclusão: os profissionais da saúde que trabalham em uma penitenciária federal percebem as atividades desenvolvidas como tensas, frustrantes e desmotivadoras, podendo acarretar o seu adoecimento pelo trabalho.

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“…Outra relação a se considerar é aquela estabe- (19) . assim como condutas discriminatórias, colaborando para uma subjetividade saudável entre os profissionais e os demais envolvidos (30) .…”

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Brito¹,

Murofuse

Leal³

et al. 2017

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“…Somam-se, ainda, a diversidade de funções exercidas pelos ASP no âmbito do sistema penitenciário, tais como ressocializar, vigiar e disciplinar os indivíduos em privação de liberdade 5 .…”

Section: Introductionunclassified

“…Pesquisas relacionadas à violência no ambiente de trabalho dos ASP estão descritas na literatura mundial 3,5,[7][8][9][10][11][12] . Contudo, ainda persistem grandes lacunas quando se trata especificamente da população de ASP do sexo feminino.…”

Section: Introductionunclassified

Prevalência e fatores associados à violência no ambiente de trabalho em agentes de segurança penitenciária do sexo feminino no Brasil

Ferreira

Macena

Mota

et al. 2017

Ciênc. saúde coletiva

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Qualidade de vida no trabalho dos profissionais de saúde no sistema prisional

Barbosa

Menezes

Santos

et al. 2018

Ciênc. saúde coletiva

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This study aimed to evaluate the Quality of Work Life (QWL) of health professionals in prisons and identify QWL-associated factors. This is an exploratory, descriptive and cross-sectional survey conducted in five prisons. The study included 29 health professionals, who answered the TQWL-42 questionnaire. Results were obtained through descriptive statistics and multiple linear regressions. QWL was higher among women, younger workers, professionals with incomplete higher education or who have been working at the prison for 4 to 6 years. QWL overall assessment was 69.55 points. We observed that variables gender and education and biological/physiological and environmental/organizational spheres are associated with the overall assessment of QWL.

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Trabalhar em penitenciárias: violência referida pelos trabalhadores e (in)satisfação no trabalho

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Cotidiano E Organização Laboral De Trabalhadores De Saúde Em Presídio Federal Brasileiro

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