2019
DOI: 10.1590/0104-4060.67777
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Para uma história da protoindustria escolar no Brasil Império: A Fábrica Röhe & Irmãos e seus bancos-carteira (1868-1883)

Abstract: RESUMO O artigo elabora o conceito de protoindústria escolar para referir-se às primeiras experiências industriais de produção de móveis para a escola no Brasil Imperial. Partindo da hipótese de que esta se situaria entre a produção artesanal e a industrial de objetos escolares, na classificação dessas modalidades proposta por Juri Meda (2015) e valendo-se das perspectivas analíticas da micro-história (LEVI, 2009; REVEL, 1996; GINZBURG, 1989; 1991), o objetivo do artigo é verificá-la, numa primeira aproximação… Show more

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“…Se por um lado, as carteiras duplas parecem que foram construídas pelos pais dos alunos, por outro lado, as carteiras individuais parecem que foram construídas por um processo industrial, indicando que possivelmente vieram de compra governamental. De acordo com Anjos (2019), em fins do século XIX e início do século XX havia professores que eram responsáveis pelo fabrico das carteiras escolares, ou seja, a prática de fabricação das carteiras pelos pais ou professores das escolas de Ariquemes coaduna com uma prática bem antiga.…”
Section: © Rev Histedbr On-lineunclassified
“…Se por um lado, as carteiras duplas parecem que foram construídas pelos pais dos alunos, por outro lado, as carteiras individuais parecem que foram construídas por um processo industrial, indicando que possivelmente vieram de compra governamental. De acordo com Anjos (2019), em fins do século XIX e início do século XX havia professores que eram responsáveis pelo fabrico das carteiras escolares, ou seja, a prática de fabricação das carteiras pelos pais ou professores das escolas de Ariquemes coaduna com uma prática bem antiga.…”
Section: © Rev Histedbr On-lineunclassified
“…No campo da história das carteiras escolares no Brasil Império, algumas descobertas têm sido empreendidas focando o espaço da Corte Imperial. Juarez dos Anjos (2019), estudando o que denominou de protoindústria escolar, analisou o caso da Fábrica Röhe & Irmãos e a introdução que fizeram no mercado brasileiro de um banco carteira de tipo americano, que atendia a requisitos higiênicos e pedagógicos então em voga e encontrou alguma recepção na década de 1880. Noutra investida, Etienne Baldez Barbosa e Juarez dos Anjos (2020) tiveram oportunidade de demonstrar que a carteira escolar foi um dos temas de debate nas teses do Congresso de Instrução do Rio de Janeiro de 1883, que, embora não tenha sido realizado, produziu uma documentação que embasou as análises desses historiadores, nas quais esse móvel escolar, os seus modelos e as características foram amplamente discutidos.…”
Section: Introductionunclassified
“…Em 2019, Marlucy Aragão de Sousa investiga o mobiliário da instrução primária no Pará, entre 1889 e 1930. Importante também é a análise que Juarez dos Anjos (2019) faz da protoindustria escolar e os bancos-carteira referindo-se a experiências industriais de produção de móveis para a escola no Brasil Imperial. Em 2020, Gecia Garcia analisa os processos de aquisição dos móveis escolares para a instrução pública primária no Paraná, entre o fim do século XIX e início do século XX.…”
Section: Introductionunclassified