2014
DOI: 10.1590/0104-4060.36463
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Juventudes, moratória social e gênero: flutuações identitárias e(m) histórias narradas

Abstract: O artigo desdobra-se de uma pesquisa inscrita nos campos dos estudos de gênero e culturais em articulação com o pós-estruturalismo foucaultiano, que focalizou a relação entre juventudes e processos de escolarização. O trabalho de campo incluiu entrevistas narrativas realizadas com 19 jovens, observações do espaço escolar e discussões em grupo com estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de uma escola estadual da periferia de Porto Alegre/RS. Aqui, apresentamos uma análise cultural das narrativas juveni… Show more

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“…O risco como regra parece definir e inscrever esse período da vida, se desdobrando em expressões, ações e posturas disparatadas ou enviesadas quanto a este grupo social. [13][14]18 Utilizando ainda o referencial assistencial de apoio do Ministério da Saúde, 18 ressalta-se a adoção do termo vulnerabilidade ao período da adolescência, compreendido como a incapacidade do indivíduo ou do grupo social de decidir sobre sua situação de risco, estando diretamente associada a fatores individuais, familiares, culturais, sociais, políticos, econômicos e biológicos. A noção de vulnerabilidade confirma a necessidade da abordagem em políticas públicas de uma visão plural, construída na diversidade e não na homogeneidade de um "sujeito universal" identitário.…”
Section: Resultsunclassified
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“…O risco como regra parece definir e inscrever esse período da vida, se desdobrando em expressões, ações e posturas disparatadas ou enviesadas quanto a este grupo social. [13][14]18 Utilizando ainda o referencial assistencial de apoio do Ministério da Saúde, 18 ressalta-se a adoção do termo vulnerabilidade ao período da adolescência, compreendido como a incapacidade do indivíduo ou do grupo social de decidir sobre sua situação de risco, estando diretamente associada a fatores individuais, familiares, culturais, sociais, políticos, econômicos e biológicos. A noção de vulnerabilidade confirma a necessidade da abordagem em políticas públicas de uma visão plural, construída na diversidade e não na homogeneidade de um "sujeito universal" identitário.…”
Section: Resultsunclassified
“…[18][19][20] Verifica-se no debate sobre a gravidez na adolescência um cenário possível para explorar conhecimentos de contribuição à educação médica ou dos demais profissionais de saúde e sobre a pesquisa em saúde e comportamento, pois entram em cena a estrutura socioeconômica, a oferta de equipamentos de educação e cultura, a implementação da integração ensino-serviço na saúde, as oportunidades de enfrentamento das exposições sócio-históricas e psicoafetivas, a sexualidade, as políticas de gênero e saúde reprodutiva, a diversidade na orientação sexual e as noções de corpo, juventude, risco e vulnerabilidade. [1][2]4,14,19 Deste modo, gravidez, maternidade e paternidade podem ser estudadas integradas aos sistemas de valores mais amplos no contexto das concepções de corpo, reprodução e relações de gênero, onde adquirem multivariados significados. 12,19,21 Ainda que gravidez, maternidade e paternidade possuam caráter social, são percebidas pelos profissionais de saúde como processos de caráter natural, sendo de imposição racional na educação escolar de modo geral e na formação profissional de maneira sofisticada ("determinantes" sociais do sersaudável-adoecer-curar-se).…”
Section: Metodologiaunclassified
“…Na perspectiva da inclusão, Castro; Almeida (2014) e Resende; Lacerda (2013) ressaltam o desafio ainda presente para um melhor planejamento das ações de diferentes segmentos. Meyer (2014), Barros (2010) e Peres (2011) destacam a influência do gênero, raça/etnia, classe social e contexto de origem nas trajetórias escolares de jovens adultos e pessoas idosas. Por fim, Ordinez; Cachioni (2011) apontam contribuições para o desenvolvimento de propostas educativas, criativas e participativas junto a pessoas idosas.…”
Section: Tabelaunclassified
“…With this, reiterates the existence of a naturalization of sexuality, normalizing bodies, gender, affection and love (Andrade & Meyer, 2014).…”
Section: Introductionmentioning
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