“…Durante a formação dos alunos observase, sobretudo, o predomínio apenas do ensino. Nesta concepção, os grupos de pesquisa, em grande parte, representam uma proposta promissora de apresentação e interação entre o ensino, pesquisa e extensão.Tomando como princípio inspirador a ideia do "aprender a aprender" por meio da articulação dos pilares da Universidade, este estudo tem como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas em um grupo de pesquisa em avaliação e intervenção em Fisioterapia Neurofuncional como proposta didática de interação do ensino, pesquisa e extensão no processo de formação de alunos do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina.Na área da saúde, principalmente a partir da década de 1990, foram intensificadas as discussões sobre os métodos tradicionais de ensino, considerando as críticas à pedagogia tradicional e à exigência de estruturação de um novo modelo de ensino(SANTOS et al, 2018). Em razão desse cenário, as instituições de ensino superior (IES) brasileiras vêm construindo um modelo pedagógico que considera as dimensões técnicas dos cursos da saúde, mas também sociais, econômicas e culturais da população na formação dos profissionais da saúde(CARACIO et al, 2014).Diante dessas mudanças, a Resolução CNE/CES nº 4, de 19 de fevereiro de 2002 instituiu as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Fisioterapia fundamentando que a formação do Fisioterapeuta tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais: atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança, administração, gerenciamento e educação permanente.…”