2022
DOI: 10.1590/010318139561411520210310
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Enegrecendo Os Estudos Críticos Discursivos: Contribuições Epistemológicas Afroperspectivistas Para O Campo Da Análise Crítica Do Discurso No Brasil

Abstract: RESUMO Apresento, neste artigo, algumas reflexões acerca da relevância das epistemologias afroperspectivistas para construções teóricas e metodológicas dos estudos críticos do discurso. No campo da Análise Crítica do Discurso (ACD), estas pesquisas buscam compreender as relações entre discurso, raça e outras interseccionalidades em nosso contexto brasileiro. Ao discutir sobre práticas racistas nas manifestações discursivas na contemporaneidade, são necessárias perspectivas epistemológicas que assimilem as múlt… Show more

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“…Na contemporaneidade, temos vivenciado fenômenos sociais que impactam diretamente nossas formas de ser e agir em sociedade. A exemplo, podemos citar os efeitos provocados pela pandemia de COVID-19, que podem ser vistos como uma reestruturação da colonialidade e dos demais sistemas que moldam nossas sociedades capitalistas: cenários de precarização das relações e condições de trabalho, ascensão de discursos extremistas e antidemocráticos evocados por líderes políticos, e o aprofundamento das opressões de gênero, de raça e de classe ( VAN DIJK, 2005;RIEGER;FIGUEIREDO, 2018;RESENDE, 2019;PARDO, 2019;VIEIRA, 2019;MACEDO, 2022;FIGUEIREDO, 2022). O cenário atual coloca em risco os grupos já marginalizados e em situação de maior vulnerabilidade social, que têm visto seus direitos duramente conquistados agora ameaçados por forças políticas ultra neoliberais para as quais o mercado está acima de direitos básicos, como é o caso do próprio direito à vida.…”
unclassified
“…Na contemporaneidade, temos vivenciado fenômenos sociais que impactam diretamente nossas formas de ser e agir em sociedade. A exemplo, podemos citar os efeitos provocados pela pandemia de COVID-19, que podem ser vistos como uma reestruturação da colonialidade e dos demais sistemas que moldam nossas sociedades capitalistas: cenários de precarização das relações e condições de trabalho, ascensão de discursos extremistas e antidemocráticos evocados por líderes políticos, e o aprofundamento das opressões de gênero, de raça e de classe ( VAN DIJK, 2005;RIEGER;FIGUEIREDO, 2018;RESENDE, 2019;PARDO, 2019;VIEIRA, 2019;MACEDO, 2022;FIGUEIREDO, 2022). O cenário atual coloca em risco os grupos já marginalizados e em situação de maior vulnerabilidade social, que têm visto seus direitos duramente conquistados agora ameaçados por forças políticas ultra neoliberais para as quais o mercado está acima de direitos básicos, como é o caso do próprio direito à vida.…”
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