2016
DOI: 10.1590/0103-656420150037
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A concepção restauradora da narrativa em Sartre

Abstract: Resumo A necessidade da transmissão se impõe a cada geração. Entretanto, o problema do narrar permanece e se renova a cada alvorecer: a fronteira entre os gêneros, os limites documentais, as escolhas narrativas, os narradores, os leitores. Tal temática poderia parecer estranha a Sartre, mas não só a situo no coração de seu pensamento, como reivindico seu potencial restaurador como instrumento atual de conhecimento. Este trabalho procura seguir os traços desse Sartre inventor de formas narrativas, mostrando que… Show more

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“…Como técnica de estudo, as narrativas têm sido utilizadas no campo da pesquisa social em saúde como forma de obter acesso aos sentidos atribuídos e à experiência de quem conta sua história, valorizando a singularidade dos participantes a partir das vivências que descrevem (Lira, Catrib & Nations, 2003). Assim, é fundamental que se tome como elemento central de reflexão a dimensão experiencial e as diferentes narrativas que cada sujeito produz (Serpa Junior, Leal, Louzada & Silva Filho, 2007), ainda que as narrativas sejam sempre abertas e não devam ter a pretensão de recobrir a realidade, visto que viver é mais do que narrar, destacando sempre, de acordo com Spohr (2016), que a totalidade do para-si é sempre inapreensível.…”
Section: Introductionunclassified
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“…Como técnica de estudo, as narrativas têm sido utilizadas no campo da pesquisa social em saúde como forma de obter acesso aos sentidos atribuídos e à experiência de quem conta sua história, valorizando a singularidade dos participantes a partir das vivências que descrevem (Lira, Catrib & Nations, 2003). Assim, é fundamental que se tome como elemento central de reflexão a dimensão experiencial e as diferentes narrativas que cada sujeito produz (Serpa Junior, Leal, Louzada & Silva Filho, 2007), ainda que as narrativas sejam sempre abertas e não devam ter a pretensão de recobrir a realidade, visto que viver é mais do que narrar, destacando sempre, de acordo com Spohr (2016), que a totalidade do para-si é sempre inapreensível.…”
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“…Ou seja, como narrar sobre uma existência que é para-si e que enfrenta sempre uma falta de ser constitutiva, na medida em que esse ser " […] está sempre à distância de si, como já tendo sido (passado) e como não sendo ainda (futuro)" (Spohr, 2016, p. 67). Para Spohr (2016), isso só é possível em uma perspectiva sintética, em que o tempo deve ser apreendido como vivência temporal e em que o si do para-si deve ser considerado como devir, sempre inacabado. Assim, ao levar em conta a pluridimensionalidade temporal, a narrativa deve articular os diversos níveis de temporalidade que são vividos de forma inseparável, pois "[…] vida e narrativa não são, não podem ser contemporâneos, mas dizer a vida é tão essencial quanto vivê-la" (Spohr, 2016, p. 68).…”
Section: Introductionunclassified