2018
DOI: 10.1590/0103-656420140019
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Psicanálise: uma vocação utópica

Abstract: Resumo Este trabalho surge com o intuito de problematizar a psicanálise como método de interrogação do sujeito, propondo uma reflexão sobre as formas como a própria psicanálise porta uma vocação utópica, enquanto ferramenta política, a partir de sua visão acerca do sujeito e da proposição de uma ética. Propomo-nos a analisar de que forma os regimes econômicos lapidaram as subjetividades. Movimentos de resistência a essas lógicas de silenciamento da vida têm surgido, abrindo novos espaços simbólicos para um pen… Show more

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“…Assim, Tarkovsky (2010) do-as das formações do inconsciente, não como uma realidade apreensível, mas como um princípio ético do dever de testemunhar e o compromisso com a transmissão. É pertinente lembrar dos efeitos utópicos de ruptura provocados com a criação da Psicanálise, que, desde o princípio, já apresentava uma nova visão de sujeito, destoante do regimento moral e normativo, de modo a abalar os interesses das instituições vigentes, balançando os poderes coercitivos da medicina, ciência e religião (Miranda & Sousa, 2018).…”
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“…Assim, Tarkovsky (2010) do-as das formações do inconsciente, não como uma realidade apreensível, mas como um princípio ético do dever de testemunhar e o compromisso com a transmissão. É pertinente lembrar dos efeitos utópicos de ruptura provocados com a criação da Psicanálise, que, desde o princípio, já apresentava uma nova visão de sujeito, destoante do regimento moral e normativo, de modo a abalar os interesses das instituições vigentes, balançando os poderes coercitivos da medicina, ciência e religião (Miranda & Sousa, 2018).…”
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