2018
DOI: 10.1590/0103-335220182702
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Novos partidos: em busca de uma definição conceitual

Abstract: Resumo O artigo discute o modo como a Ciência Política tem definido os novos partidos, com o objetivo aprimorar a construção desta categoria, de forma a torná-la metodologicamente apta a classificar as diferentes conformações institucionais que os partidos apresentam e, consequentemente, poder dimensionar os resultados que produzem nos sistemas partidários nacionais. Aborda especificamente o modo como devem ser considerados os partidos oriundos de transformação e/ou de sucessão de um já existente, aqueles surg… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2021
2021
2022
2022

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(2 citation statements)
references
References 18 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Essas duas estratégias distintas -cooptação de nomes de dentro do sistema representativo e seleção de nomes de fora do sistematêm sido determinantes para predizer o sucesso dos novos partidos em sua trajetória. Nesse ponto, encontramos empiricamente, no caso brasileiro, algo já teoricamente salientado por Hug (2001), que igualmente distingue os partidos de duas formas: (i) aqueles genuinamente novos, ou seja, criados sem apoio de membros de partidos existentes, também chamados de partidos de "formação natural" (HARMEL; ROBERTSON, 1985;BARRETO, 2018); e (ii) aqueles que se formam de cisões ou migrações de outros partidos. Hug recorre, em certa medida, ao conceito de partidos internos ao parlamento e de partidos internos ao parlamento, segundo a formulação de Duverger (1967).…”
Section: Estratégias De Entrada: Entre a Cooptação De Lideranças E O Lançamento De Novos Atores Políticosunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Essas duas estratégias distintas -cooptação de nomes de dentro do sistema representativo e seleção de nomes de fora do sistematêm sido determinantes para predizer o sucesso dos novos partidos em sua trajetória. Nesse ponto, encontramos empiricamente, no caso brasileiro, algo já teoricamente salientado por Hug (2001), que igualmente distingue os partidos de duas formas: (i) aqueles genuinamente novos, ou seja, criados sem apoio de membros de partidos existentes, também chamados de partidos de "formação natural" (HARMEL; ROBERTSON, 1985;BARRETO, 2018); e (ii) aqueles que se formam de cisões ou migrações de outros partidos. Hug recorre, em certa medida, ao conceito de partidos internos ao parlamento e de partidos internos ao parlamento, segundo a formulação de Duverger (1967).…”
Section: Estratégias De Entrada: Entre a Cooptação De Lideranças E O Lançamento De Novos Atores Políticosunclassified
“…A perspectiva metodológica utilizada por cada pesquisador direciona essas argumentações em linhas mais restritivas ou amplas. Barreto (2018) empreendeu esforços de traduzir grande parte das análises por parte da literatura internacional para pesquisas que conferem maior amplitude à investigação de novos partidos. As abordagens com um entendimento mais amplo a respeito do que são os novos partidos (HARMEL; ROBERTSON, 1985;HUG, 2001;TAVITS, 2006;KROUWEL;MUSTILLO, 2009) assim os consideram como todos aqueles que não disputaram eleições anteriores e/ou que conseguiram registro para um partido não existente anteriormente.…”
unclassified