“…Essas duas estratégias distintas -cooptação de nomes de dentro do sistema representativo e seleção de nomes de fora do sistematêm sido determinantes para predizer o sucesso dos novos partidos em sua trajetória. Nesse ponto, encontramos empiricamente, no caso brasileiro, algo já teoricamente salientado por Hug (2001), que igualmente distingue os partidos de duas formas: (i) aqueles genuinamente novos, ou seja, criados sem apoio de membros de partidos existentes, também chamados de partidos de "formação natural" (HARMEL; ROBERTSON, 1985;BARRETO, 2018); e (ii) aqueles que se formam de cisões ou migrações de outros partidos. Hug recorre, em certa medida, ao conceito de partidos internos ao parlamento e de partidos internos ao parlamento, segundo a formulação de Duverger (1967).…”