“…Além disso, pessoas diagnosticadas com TA frequentemente são expostas a preconceitos cristalizados em alguns setores da comunidade médica, sendo conhecidas por provocarem medo, hostilidade latente, desaprovação e repúdio, além de serem frequentemente vistas como problemáticas, poliqueixosas, rebeldes, manipuladoras, desonestas e impertinentes. Essas preconcepções negativas em relação à pessoa com TA dificultam a formação do imprescindível elo de colaboração entre ela e o profissional, contribuindo, pelo contrário, para distanciá-los ainda mais da formação da base de confiança e respeito mútuo que é necessária para consolidar um bom relacionamento terapêutico (Moura, Santos, & Ribeiro, 2015;Souza, & Santos, 2013a, 2013bSurgenor, 2003).…”