Desestabilização do trabalho

Abstract

RESUMO O presente ensaio analisou aspectos da desestabilização do mundo do trabalho presente nas situações de crise que marcam o desenvolvimento do capitalismo. Os dois principais movimentos estruturais a desestabilizar a sentido do trabalho assentam-se, em geral, no excepcional progresso do avanço tecnológico em meio ao acirramento da competição intercapitalista e no papel do Estado em relação à regulação do crescente excedente de força de trabalho às necessidades do capital. Nessa dimensão analítica, contrastam-se promessas de ascensão ao mundo do trabalho com a realidade da precarização e resistência organizada.

Barreiras e desafios para a implantação da Indústria 4.0 – Revisão de Literatura

“…Segundo Silva (2018), a ergonomia pode ser entendida como sendo um estudo da interação entre o homem e a forma com que ele realiza seu trabalho, com o objetivo de prevenir os acidentes, corrigir os erros e diminuir os riscos, garantindo o conforto, saúde e segurança do trabalhador. Conforme Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO), os domínios de especialização da ergonomia são: a ergonomia física que tem uma ligação com a anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica relacionada à atividade física; A ergonomia cognitiva que faz menção aos procedimentos mentais, como percepção, memória, raciocínio e resposta motora a medida que causem um efeito nas interações entre os seres humanos e quaisquer outros elementos de um sistema; E a ergonomia organizacional que se refere ao melhoramento dos sistemas sociotécnicos, estruturas organizacionais, políticas e de processos.…”

“…Considera-se que o setor 4.0 representa um novo estágio industrial, em que a integração dos processos de fabricação vertical e horizontal e a conectividade do produto ajuda as empresas a alcançarem um maior desempenho produtivo e econômico, de acordo com Dalenogare et al (2018). Nessa pesquisa foi levantada que algumas indústrias brasileiras já adotam diferentes tecnologias citadas como pilares da Indústria 4.0.…”

“…Para Santos et al (2018), os sistemas ciber-físicos podem se auto organizar, monitorar processos e criar cópias virtuais do mundo real. Já a internet das coisas conecta máquinas, objetos e pessoas em tempo real.…”

“…Surge assim a Segurança Cibernética, que se refere aos sistemas que interagem entre dispositivos para resolver determinados problemas existentes no mundo real, dessa forma, os sistemas ciber-físicos se tornam, atualmente, um dos principais alvos dos hackers e quaisquer danos submetidos a eles pode trazer grandes perdas (AL-MHIQANI, et al, 2018).…”

“…Sendo assim, chegou-se aos resultados sobre o tema em questão, para validação do objetivo de responder a principal questão referente à responsabilidade social, no que tange às transformações, em meio à Indústria 4.0 e auxiliar em estudos posteriores. Para Tessarini e Saltorato (2018) foram identificados quatro impactos provocados pela Indústria 4.0 na organização de trabalho, dentre eles o aumento do desemprego tecnológico, causado pelo uso excessivo de tecnologias. Entretanto, tem-se algumas mudanças que visam a novas oportunidades de emprego, com novas técnicas e especialização.…”