A diferença entre países do centro do capitalismo e aqueles da periferia, quanto à proteção social, é gritante. Na periferia, houve dificuldade em completar o Estado de Bem-Estar Social, assim como as elites locais barraram os avanços da democracia. Apesar disso, o pequeno aparato social construído a partir da década de 30 passou a ser fortemente questionado desde a crise dos anos 80. Assim, o desafio hoje é vencer a exclusão social, construindo uma democracia social.
resumo O presente artigo trata da evolução da taxa de desemprego no início do ano 2015. Três partes compõem de forma consecutiva e encadeada a partir da premissa de que as mudanças no interior do mercado de trabalho sinalizadas principalmente pelo aumento dos desempregados são geradas fundamentalmente pelo avanço da recessão na economia brasileira. A primeira parte aponta as principais alterações no rendimento e emprego da mão de obra no mercado de trabalho do Brasil metropolitano durante os meses de janeiro a julho de 2015, enquanto a segunda parte descreve brevemente as características mais importantes que decorrem do aumento recente da taxa de desemprego. Por fim, a terceira parte registra comparativamente os reflexos da adoção das políticas de ajustes econômicos no desemprego em anos selecionados durante as últimas três décadas. Dessa forma, constata-se o grau de intensidade atual na evolução da taxa de desemprego com a de outros momentos vividos no país.
RESUMO:Este artigo discute as relações entre educação e trabalho. A tese principal é que a reestruturação da educação necessita articular o estágio de desenvolvimento econômico e a expectativa média de vida da população.Palavras-chave: Educação. Trabalho. Desemprego. Juventude.
EDUCATION AND WORK: HOW COULD WE DEVELOP A VIRTUOUS RELATION?ABSTRACT: This paper discusses the relations between education and work, in Brazil. Its main thesis is that the restructuring of education has to be articulated with an economic development stage and the mean expectation of life of the population.
Abstract.
The debt crisis of 1981–83 changed the course that Brazil's social and labour policy had followed from the 1930s to the 1970s. The social and labour protection systems built up over those five decades – in conjunction with urbanization, industrialization and the rise of wage employment – were gradually dismantled. The neo‐liberal policies adopted, however, failed to generate sufficient economic growth and brought worsening unemployment and job insecurity instead. Since the end of 2002, Brazil has been turning away from its “neo‐liberal society “project.
RESUMO: Dada a posição periférica do país no quadro do desenvolvimento capitalista mundial, a atuação do Estado no capitalismo brasileiro não se submete apenas aos determinantes de natureza interna. Ao partir da abordagem que leva em conta as determinações externa e interna dessa ação estatal no país, buscou-se identificar o movimento atual de inflexão no padrão de políticas públicas constituído pela experiência democrática das últimas três décadas no Brasil. Para tanto, apresentam-se três condicionantes do ciclo político da Nova República, que mostram uma fase de modificação profunda no padrão de políticas públicas desde o impeachment da presidenta Dilma Roussef, em 2016.
Este artigo ressalta as principais inflexões observadas na trajetória recente da mudança social do país por meio de três partes. A primeira busca localizar no governo Lula os sinais de retomada do projeto nacional de desenvolvimento apoiados na política social, enquanto a segunda parte descreve brevemente os padrões de mudança social dos últimos cinquenta anos no Brasil. A última parte apresenta as principais características recentes da mudança social.
RESUMO O presente ensaio analisou aspectos da desestabilização do mundo do trabalho presente nas situações de crise que marcam o desenvolvimento do capitalismo. Os dois principais movimentos estruturais a desestabilizar a sentido do trabalho assentam-se, em geral, no excepcional progresso do avanço tecnológico em meio ao acirramento da competição intercapitalista e no papel do Estado em relação à regulação do crescente excedente de força de trabalho às necessidades do capital. Nessa dimensão analítica, contrastam-se promessas de ascensão ao mundo do trabalho com a realidade da precarização e resistência organizada.
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