2021
DOI: 10.1590/0102-311x00224920
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Mortalidade e causas de óbitos nas prisões do Rio de Janeiro, Brasil

Abstract: Resumo: A mortalidade nas prisões, indicador fundamental do direito à saúde das pessoas privadas de liberdade (PPL), nunca foi estudada de maneira aprofundada no Brasil. A avaliação da mortalidade global e por causas entre PPL encarceradas em 2016-2017 no Estado do Rio de Janeiro, foi realizada a partir de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade e da Administração Penitenciária. Taxas de mortalidade entre PPL e população geral do estado foram comparadas após padronização. As principais causas de mort… Show more

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“…O vírus da imunodeficiência humana (VIH) e a tuberculose, por exemplo, despontam entre as causas de óbitos no sistema prisional, mesmo sendo evitáveis e tendo tratamento disponível na rede pública de saúde. Entretanto, somente 0,7% das pessoas privadas de liberdade que vem a óbito acessam serviços de saúde extramuros, o que revela fragilidades na integração de pessoas privadas de liberdade ao Sistema Único de Saúde e na implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade (PNAISP) (18)(19)(20)(21) .…”
Section: Discussionunclassified
“…O vírus da imunodeficiência humana (VIH) e a tuberculose, por exemplo, despontam entre as causas de óbitos no sistema prisional, mesmo sendo evitáveis e tendo tratamento disponível na rede pública de saúde. Entretanto, somente 0,7% das pessoas privadas de liberdade que vem a óbito acessam serviços de saúde extramuros, o que revela fragilidades na integração de pessoas privadas de liberdade ao Sistema Único de Saúde e na implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade (PNAISP) (18)(19)(20)(21) .…”
Section: Discussionunclassified
“…No entanto, embora a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da População Prisional (PNAISP) garanta o acesso efetivo e sistemático da PPL à atenção integral à saúde por meio da oferta de ações de saúde nas unidades prisionais habilitadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) 11 , identifica-se que a saúde, como um direito do cuidado ético-humano e de cidadania, carece de priorização 12 , uma vez que a mortalidade por TB alcança 52% nas prisões do estado do Rio de Janeiro 13 e que 7,4% e 16,9% da PPL abandonaram o tratamento em Pernambuco 14 e na Paraíba 15 , respectivamente. A ocorrência desses desfechos desfavoráveis do tratamento da TB é elevada e se distancia das metas propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de no máximo 5% para o abandono do tratamento e no mínimo 85% para a cura, com a propositura de redução em 95% dos óbitos pela doença 16 .…”
Section: Introductionunclassified