Estilo de vida saudável em São Paulo, Brasil

Pinho

et al. 2019

Rev. Gaúcha Enferm.

Resumo OBJETIVO Avaliar os fatores associados ao estilo de vida de estudantes do ensino médio de escolas públicas. MÉTODO Estudo transversal e analítico, realizado em Montes Claros, Minas Gerais. Participaram 819 estudantes do ensino médio de escolas públicas estaduais, em 2016/2017. Utilizou-se um questionário que contemplava variáveis sociodemográficas, escolares, autopercepção da qualidade de vida, sintomas depressivos, adicção em Internet e estilo de vida. Utilizou-se Razão de Chances, mediante a Regressão Logística. RESULTADOS Entre os participantes, 92,2% possuíam estilo de vida desejável, com escore médio de 70,75 pontos (±11,60). Na análise múltipla, permaneceram associadas ao estilo de vida as variáveis autopercepção da qualidade de vida (p=0,005), sintomas depressivos (p<0,001) e adicção em Internet (p=0,007). CONCLUSÃO A melhoria da qualidade de vida, apoio emocional e educação quanto ao uso adequado da Internet devem ser abordados pelo enfermeiro nas ações de promoção da saúde no ambiente escolar.

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Fatores associados ao estilo de vida de estudantes do ensino médio de escolas públicas

Pinho

et al. 2019

Rev. Gaúcha Enferm.

“…Com o aumento da obesidade em nível mundial, as mudanças nos estilos de vida e hábitos saudáveis são temáticas que vêm sendo trabalhadas em todas as faixas etárias no âmbito da saúde e em diversos ambientes como em empresas, escolas e creches. Tais práticas têm alcançado grandes resultados no que diz respeito à saúde física e mental dos praticantes e, consequentemente, na qualidade de vida 21 .…”

Section: Resultsunclassified

Características de mulheres obesas assistidas pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família

Silva¹,

Souto

Alves

et al. 2018

Rev. enferm. UERJ

Objetivo: descrever a eficácia do grupo de reeducação alimentar e controle de peso do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) no município de Santa Luzia-PB. Método: trata-se de um ensaio comunitário, realizado no período de abril a setembro de 2015. As participantes foram avaliadas por meio de uma consulta e avaliação nutricional antes e depois da realização das atividades educativas. A população é composta por 15 pacientes do sexo feminino, com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30Kg/m2. Temas como hábitos saudáveis e práticas de atividades físicas foram discutidos em palestras expositivas e rodas de conversas. Resultado: verificou-se redução significativa no IMC das pacientes (p=0,000), de 36,22 Kg/m² (antes da intervenção) para 32,94 Kg/m² (depois), evidenciando a importância do grupo na melhoria da qualidade de vida dos usuários. Conclusão: a redução do IMC foi satisfatória, reforçando a relevância da equipe do NASF e manutenção do grupo.

“…The physical activity was evaluated by International Physical Activity Questionnaire long version. The score was calculated in minutes per week by sum of minutes in each domain: occupational, leisure, transportation and household [38][39][40]. We used the cutoff point of 150 minutes per week (0-149 minutes/week, ≥150 minutes/week).…”

Section: Physical Activitymentioning

confidence: 99%

Obesity and Places Where People Living in Sao Paulo City, Brazil

Barbosa¹,

Aguiar²,

Failla³

et al. 2020

Preprint

Self Cite

Background The built environment characteristics and urban form can influence health outcomes like obesity in people living in high-income countries. However, there are few studies in megacities from middle-high income countries like Brazil in which the built environment has been modified and obesity has been growing slightly. Therefore, the objectives of this study were: 1) to describe the body mass index (BMI) and obesity in different health administrative areas in Sao Paulo; 2) to investigate the association between BMI and obesity with the places where people lived according to social and demographics variables, health variables, built environment, and family per capita income. Methods This was a cross-sectional study that used the Sao Paulo Health Survey dataset (2015) with 3,145 individuals (18 years or older). The weight and height were self-reported and was calculated the BMI. Residential locations were geocoded, types and the mix of destinations were calculated in 500m buffers. We used multilevel models to examine the association between BMI and obesity with the places where the people lived. Results The Midwest region showed the highest mean of the mix of destinations than other areas and the lowest prevalence of overweight and obesity. The BMI was higher for people that lived in North, Southeast, South, and East than Midwest after adjusted. Individuals that lived in North (OR=1.69 CI95% 1.18-2.43) and Southeast (OR=1.66 CI 95%1.17-2.37) had increased the likelihood for obesity compared with Midwest after adjusted by social and demographic variables, physical activity level, mix of destinations, and family per capita income. Conclusion This study found that individuals that lived in the North, Southeast, South, and East had higher BMI than people who lived in Midwest, and people that lived in the North and Southeast had increased the likelihood of obesity compared with the Midwest area. The place where people living can influence BMI and obesity in megacities like Sao Paulo, Brazil. Key words: Body Mass Index, Obesity, Built Environment, Multilevel analysis.