2015
DOI: 10.1590/0102-311x00166214
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Aspectos sociodemográficos e de saúde associados ao trabalho remunerado em adultos (50-69 anos) na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Abstract: Foram examinados os fatores associados ao trabalho remunerado em uma amostra probabilística de 3.320 indivíduos (50-69 anos de idade), residentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. A prevalência do trabalho remunerado foi de 62,8% entre homens e 35,8% entre mulheres. Em ambos os gêneros, o trabalho remunerado apresentou associação positiva com o nível de escolaridade e negativa com a autoavaliação da saúde. A propensão de ter trabalho remunerado foi maior entre mulheres sem cônjug… Show more

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“…A associação entre as duas variáveis merece análise diferenciada, pois, segundo Castro 31 , há uma relação positiva entre condições de saúde, qualidade de vida e trabalho, mas depende de condições cognitivas e emocionais; trata-se de medidas subjetivas que influenciam diretamente o ICT e a interpretação da própria saúde, bem como o viés de fonte comum (próprio respondente). Para van den Berg 18 , Costa 24 e Crawford 21 , a relação positiva entre trabalho e envelhecimento mostra que os idosos ocupados tendem a apresentar melhores condições de saúde que a população de idosos em geral, o que conduz a uma melhor qualidade de vida.…”
Section: Discussionunclassified
“…A associação entre as duas variáveis merece análise diferenciada, pois, segundo Castro 31 , há uma relação positiva entre condições de saúde, qualidade de vida e trabalho, mas depende de condições cognitivas e emocionais; trata-se de medidas subjetivas que influenciam diretamente o ICT e a interpretação da própria saúde, bem como o viés de fonte comum (próprio respondente). Para van den Berg 18 , Costa 24 e Crawford 21 , a relação positiva entre trabalho e envelhecimento mostra que os idosos ocupados tendem a apresentar melhores condições de saúde que a população de idosos em geral, o que conduz a uma melhor qualidade de vida.…”
Section: Discussionunclassified
“…A proporção mais elevada de homens idosos no mercado de trabalho, observada nesta análise, está em consonância com estudos realizados em outros países, como a Austrália 12 , a Itália e a Espanha 24 e em alguns municípios brasileiros, como Belo Horizonte 16 e São Paulo 25 . Essas diferenças podem ser explicadas, pelo menos em parte, pelas situações adversas que as atuais coortes de idosas enfrentaram ao longo das suas vidas, como baixo nível educacional, menor investimento no desenvolvimento de habilidades, menos oportunidades econômicas e menos direito à propriedade 30 .…”
Section: Homensunclassified
“…De modo geral, os idosos permanecem trabalhando porque gostam dos seus empregos ou porque não têm condições econômicas para se aposentar 6,11 . Tanto nos países de alta, quanto nos de média renda a participação de idosos no mercado de trabalho é influenciada por vários fatores, tais como: sexo, idade, raça/cor, escolaridade, composição familiar, renda, condições de saúde, características da ocupação e fatores contextuais (participação social, mercado de trabalho e cobertura do sistema previdenciário) [12][13][14][15][16][17][18][19][20][21][22][23][24][25][26] . Ressalta-se que há uma importante diferença de gênero nessa relação.…”
Section: Introductionunclassified
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“…A escolarização precária empurra os ingressantes no mercado de trabalho para o subemprego, a informalidade e ausência de direitos trabalhistas e previdenciários. Entre as consequências da informalidade estão os problemas que envolve a aposentadoria, sua comprovação por tempo e contribuição, restando-lhes a alternativa da aposentadoria por idade, de menor valor (CASTRO et al, 2015). A escolaridade dos pais é uma das variáveis macrossociais relacionada ao desenvolvimento do sujeito (CALEJON, 2011); à percepção do papel da família na escolarização dos filhos (MELO, 2017); à expectativa de desempenho e suporte ao estudo dos filhos (LOPES NETA, 2014); ao acompanhamento das rotinas escolares (SANTOS, 2002); ao enfrentamento das dificuldades de aprendizagem dos filhos (LOPES NETA, 2014); à regularidade dos percursos escolares (LEÃO; NONATO, 2012); e à evasão e ao baixo desempenho escolar (CHECHIA;ANDRADE, 2005).…”
Section: Introductionunclassified