2018
DOI: 10.1590/0102-311x00110317
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Estereótipos de gênero no cuidado psicossocial das usuárias de cocaína e crack

Abstract: The study analyzed health professionals' conceptions toward female users of crack and powder cocaine currently receiving psychosocial care, based on a gender perspective. Seventeen health professionals were interviewed, and systematic observations were made of the spaces for collective care in a Center for Psychosocial Care specializing in alcohol and drug addiction in Greater Metropolitan Rio de Janeiro, Brazil. Analysis of the interviews and field diaries using the hermeneutic-dialectic method revealed three… Show more

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“…A complexidade envolvida, na maioria dos casos dos atendimentos de usuários, ressalta a necessidade de os profissionais obterem conhecimento sobre o tema (Laport, Costa, Mota, & Ronzani, 2016). Estudos anteriores demonstram que profissionais que atuam na rede de saúde e assistência social de mulheres usuárias de crack tendem a reproduzir o discurso baseado no esteriótipo de gênero, como associar a mulher a papéis de passividade e de cuidadoras da família (Oliveira, Paiva, & Valente, 2006;Silva, Pereira, & Penna, 2018). Além disso, é indicado que os profissionais que atuam com tal população tenham capacitações que contemplem as demandas do transtorno por uso de substâncias, com informações para a atuação efetiva e aumento de competência para lidar com as adversidades do trabalho (Barbosa, Cobayashi, & Oliveira, 2017;Ferreira et al, 2015).…”
Section: Salud Para Mujeres Usuarias De Crackunclassified
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“…A complexidade envolvida, na maioria dos casos dos atendimentos de usuários, ressalta a necessidade de os profissionais obterem conhecimento sobre o tema (Laport, Costa, Mota, & Ronzani, 2016). Estudos anteriores demonstram que profissionais que atuam na rede de saúde e assistência social de mulheres usuárias de crack tendem a reproduzir o discurso baseado no esteriótipo de gênero, como associar a mulher a papéis de passividade e de cuidadoras da família (Oliveira, Paiva, & Valente, 2006;Silva, Pereira, & Penna, 2018). Além disso, é indicado que os profissionais que atuam com tal população tenham capacitações que contemplem as demandas do transtorno por uso de substâncias, com informações para a atuação efetiva e aumento de competência para lidar com as adversidades do trabalho (Barbosa, Cobayashi, & Oliveira, 2017;Ferreira et al, 2015).…”
Section: Salud Para Mujeres Usuarias De Crackunclassified
“…Destaca-se também a necessidade de se considerar diferenças biopsicossociais de homens e mulheres usuários de crack, construindo atendimentos considerando as vulnerabilidades psicossociais relacionadas ao gênero feminino, tais como maior risco de se envolver com prostituição, maior probabilidade de ser portadora de Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e de demais ISTs, índices elevados de comorbidades psiquiátricas, ter experienciado eventos traumáticos e ter sido vítima de violência ao longo da vida (Bertoni, et al, 2014;Grassi-Oliveira, et al, 2012;Guimarães et al, 2017;Limberger, Nascimento, Schneider, & Andretta, 2016). Diante deste contexto, é evidente a importância de capacitações para aumentar a efetividade dos atendimentos de usuárias de crack e para diminuir o impacto do estresse pelas diferentes demandas que dificultam os atendimentos (Salles & Silva, 2017;Silva et al, 2018). Para a realização de capacitações específicas, é necessário que os profissionais sejam ouvidos e possam indicar aspectos positivos e desafios de seu cotidiano de trabalho.…”
Section: Salud Para Mujeres Usuarias De Crackunclassified
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“…13 They reflect, in addition to this, the fact that drug use is seen as a phenomenon only in the male universe, the situations of stigma and prejudice suffered by women users, which directly affects the health status of these women, as well as in the search for treatment/follow-up services. 14 It is evidenced, as for the drugs used, that the use of multiple drugs appeared with a higher percentage followed by the use of alcohol alone. The use of multiple drugs and the simultaneous use of two or more different drugs was considered for this study, 15 but this fact does not reveal a new phenomenon, however, it is worth highlighting the increased risk due to the large number of substances in the market and the potential combinations that can be used.…”
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“…It is pointed out that the social role imposed on women, as mothers and housewives, makes their use seen as inappropriate and intolerable more aggressively than in the male gender. 14,22,23 Specific narratives are favored, having their own spaces integrating women who share common experiences, and these feel secure and welcomed. It is believed that women feel at ease in discussing specific concerns such as sexual abuse, feelings of anxiety, partner's alcoholism and/or family of origin, difficulties in their daily lives, and other issues , and many are grateful for the availability of their own spaces where they express themes they would not feel free to exhibit in the presence of men.…”
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