Brasil delivery: A política econômica do governo Lula

Abstract

RESUMO Este artigo discute a nova política econômica do governo brasileiro no início de 2003. Argumenta que, surpreendentemente, o governo do PT (Partido dos Trabalhadores) caiu na perversa lógica da “credibilidade”. Essa lógica implica a morte da macroeconomia e impedirá a retomada imperativa do crescimento. Além disso, demonstra que os argumentos do governo para justificar essa rendição incondicional à economia ortodoxa não fazem sentido, porque não é possível provar que a economia brasileira estava caindo no início do novo governo. Sugere também que a identificação espúria entre administração responsável e política econômica liberal pode ser apontada como uma das razões desse surpreendente resultado.

Disputas em torno das avaliações na educação infantil no Brasil

“…The government also maintained its macroeconomic policy, even though it was a period of a significant increase in the public budget for social policies. This position was widely criticized by left-wing Marxist intellectuals as an illusion and contradiction perspective that was even used to co-opt social movements (Druck, 2006;Oliveira, 2006;Paulani, 2003). This position was even defended by MIEIB militants who were interviewed in the research.…”

Financial markets, developers and the geographies of housing in Brazil: A supply-side account

“…The solution found was to team up with local and international financial actors. This was facilitated by a sudden abundance of liquidity which resulted from the combination of (1) incentives and regulatory changes from the government to make investing in Brazil’s stock exchange more attractive (Paulani, 2008), and (2) growing numbers of foreign investors seeking to boost their portfolio performance via investments in supposedly higher-yield ‘emerging’ markets. Between 2003 and 2007, developers were thus able to tap into the financial markets to acquire land and expand their businesses.…”

Novo-Desenvolvimentismo: Uma Sistematização Teórica

“…No caso do Brasil especificamente, a parcimônia com que o governo assumido em 2003 implementou mudanças gerou frustrações por parte dos agentes que esperavam uma guinada de vulto. A adesão a um programa não condizente com o zeitgeist progressista daquele momento levou a autores como, Paulani (2003), a decretarem a "morte da macroeconomia", no sentido de que apenas a agenda estabilizadora mostrava-se viável, e não a indutora de renda e empregos.…”