INTRODUÇÃOO serviço de enfermagem, no seu dia-a-dia, encontra uma série de dificuldades relacionadas a aspectos quantitativos e qualitativos na administração de recursos, sejam eles, humanos, materiais ou físicos.Segundo ROMERO et al. (1994), o hospital independente da sua característica de instituição pública, particular ou filantrópica, visa a qualidade no atendimento ao cliente e a ausência de desperdícios ao gerenciar os recursos.De acordo com ALCALÁ et al. (1982), a qualidade da assistência à saúde mantém relação direta com a quantidade e, principalmente, com a eficácia dos recursos humanos e materiais disponíveis. CAMPEDELLI et al. (1987) e ROMERO et al. (1994 concordam que existe uma grande dificuldade na mensuração do trabalho da enfermagem que, infelizmente não fornece parâmetros em termos operacionais para cálculos de recursos humanos.PAIM (1978) critica a tendência que os enfermeiros têm de utilizar a intuição no seu trabalho e a falta de definição de métodos na prática profissional. Apoia o estabelecimento de instrumentos que concretizam e quantificam o trabalho da enfermagem.Com a finalidade de sanar este problema, autores como ALCALÁ et al. (1982);BACHLE (1985); SCHULMERICH (1986);CAMPEDELLI et al. (1987);BATTY et al. (1990); KURCGANT (1991);JENNINGS et al. (1989) e ROMERO et al. (1994, elaboraram estudos sobre classificação do grau de dependência de pacientes, estabelecendo critérios de avaliação para o cliente em diferentes categorias, correlacionando as horas de enfermagem trabalhadas.Os autores, acima citados, estão fundamentados no cuidado progressivo ao paciente que baseia-se na concentração variável de recursos humanos e materiais em torno das necessidades dos clientes, visando uma assistência integral que permite uma adequação entre recursos humanos, materiais e físicos, além de fortalecer o trabalho em equipe.Os dois métodos mais utilizados para determinar a quantidade e qualidade dos recursos humanos de enfermagem são denominados de tradicional e método progressivo de assistência.O método tradicional para o cálculo de pessoal descrito por GAIDZINSKI (1991)