Currículo Pleno Para Habilitação De Técnico Em Enfermagem

Abstract

Dividimos o assunto em seis itens, dos quais os tres primeiros tratam, de maneira geral, da descrição da ocupação, qualidades pessoais re-queridas e situação do mercado de trabalho. O quarto item, que mais nos interessa,

Curso Técnico em Enfermagem: concepções pedagógicas da formação

“…Todos os estudos utilizaram metodologias qualitativas e abordaram a educação profissional de nível médio na enfermagem. Em relação ao desenho de pesquisa, um estudo refere-se à descrição do currículo pleno para habilitação de técnico de enfermagem A (Barbatto & Galante, 1974), um se caracteriza como estudo de caso F (Vieira et al, 2020), dois apresentam delineamento descritivo e documental D (Mattge et al, 2019) e E (Ribeiro-Barbosa et al,2020) e dois são estudos narrativos B (Bagnato et al, 2007) e C (Viana et al, 2016). Um artigo foi publicado em 1974, um em 2007, um em 2016, um em 2019 e dois em 2020.…”

“…No estudo A (Barbatto & Galante, 1974) identifica-se que, na década de 1970, a maior parte dos trabalhadores na área da enfermagem era constituída por leigos. Nesta época, foi realizado o Iº Seminário Regional de Ensino Médio em Enfermagem e, a partir desse evento, foi elaborada a proposta de formação para o nível médio em enfermagem.…”

“…A assertiva de que as políticas de educação profissional são influenciadas pelo contexto socioeconômico do país é confirmada pela análise do estudo A (Barbatto & Galante, 1974); percebe-se que a formação pensada para o nível médio em enfermagem, em 1966, visava atender às demandas do mercado de trabalho. A proposta do currículo pleno caracterizava-se pela curta duração com ênfase, majoritariamente, em procedimentos e técnicas, e totalmente apartado do mundo do trabalho em saúde.…”

"Curso técnico de enfermagem: uma trajetória histórica e legal - 1948 a 1973"

“…Essas três autoras (4) afirmavam, ainda, que uma explicação possível para tal dificuldade era o fato de que a formação do técnico de enfermagem havia sido uma imposição legal, a partir da Lei nº 5.692/71 (5) (6) , afirmaram que havia uma deficiência numérica do pessoal de enfermagem no país, que levou os enfermeiros e o poder público a se preocuparem com a formação de um profissional que pudesse preencher a grande lacuna que existia entre o enfermeiro e o auxiliar de enfermagem, o que justificaria a existência do técnico de enfermagem.…”