In vitro evaluation of hydrolytic enzyme activity and biofilm formation of Candida parapsilosis species complex from a nosocomial environment

Abstract

Introduction: Candida parapsilosis complex species, frequently found in hospital environments, have gained importance as etiological agents of candidemia. Methods: Candida parapsilosis complex isolates from a nosocomial environment were identified and their hydrolitic enzyme activity and ability to form biofilm were characterized. Results: Twenty-two C. parapsilosis sensu stricto isolates produced proteinase and three produced phospholipase. Most Candida metapsilosis isolates produced proteinase and one also produced phospholipase. All 29 isolates formed biofilms. Conclusions: The nosocomial environment may act as a reservoir for C. parapsilosis complex isolates with phenotypic features that could possibly lead to nosocomial infections and health complications in hospital patients.

Candida parapsilosis: from Genes to the Bedside

“…Previously, Ramos et al showed that 15 out of 16 C. parapsilosis clinical isolates, derived from cases of cutaneous candidiasis, actively secreted aspartyl proteases (Saps) (192). Similarly, additional studies reported that Ͼ88% of C. parapsilosis clinical isolates actively secreted these enzymes (168,(193)(194)(195). On the other hand, others reported a lower number (Ͻ37%) of clinical strains producing hydrolytic proteases (196)(197)(198)(199).…”

“…C. parapsilosis also secretes phospholipases albeit with wide intraspecies variation, with studies reporting that 9 to 90% of clinical isolates produce the enzyme (193,196,198,199). However, their contribution to pathogenicity is still a matter of debate, as there is no direct link between their expression and the degree of virulence.…”

Complexo Candida parapsilosis: identificação molecular das espécies, análise proteômica dos biofilmes por MALDI-TOF MS e investigação de um surto envolvendo isolados clínicos resistentes aos azólicos

“…Nos últimos anos, casos de candidíase invasiva causada por isolados NSA têm sido relatados no Brasil (Da Costa et al, 2014;Giacobino et al, 2016;Pinhati et al, 2016;Alencar et al, 2017 As três espécies do complexo C. parapsilosis podem formar biofilme, no entanto, tal capacidade e o tipo de estrutura formada, dependem da cepa envolvida (Cordeiro et al, 2017;Cavalheiro e Teixeira, 2018). Apesar desta dependência, os isolados com maior produção de biofilme são predominantemente de C. parapsilosis (sensu stricto) (Neji, Hadrich, et al, 2017;Paula-Mattiello et al, 2017;Brilhante et al, 2018), enquanto a menor produção tem sido observada principalmente em C. metapsilosis (Cordeiro et al, 2014;Neji, Hadrich, et al, 2017;Brilhante et al, 2018) (Lattif et al, 2010;Melo et al, 2011;Treviño-Rangel et al, 2015), ao demonstrar a falta de relação da biomassa e da viabilidade celular dos biofilmes de C. parapsilosis (sensu lato), ou seja, a atividade metabólica parece ser independente da quantidade de biomassa.…”

“…Muitos micro-organismos crescem predominantemente na forma de biofilme, caracterizado por uma comunidade microbiana envolvida por uma matriz extracelular, e frequentemente aderida a superfícies sólidas (bióticas e abióticas), favorecendo a sobrevivência, inclusive em dispositivos médicos (Nobile e Johnson, 2015;Silva et al, 2017;Iñigo e Del Pozo, 2018). Estas comunidades microbianas são praticamente ubíquas, sendo observadas em condições experimentais, e naturais, como em interfaces líquido-ar (Nobile e Johnson, 2015;Del Pozo, 2018).…”

“…Os biofilmes de Candida spp. exibem o fenótipo de resistência intrínseca contra antifúngicos convencionais (azóis e polienos) devido a um processo complexo e multifatorial que inclui redução da taxa de crescimento, limitação de nutrientes, produção de matriz extracelular, superexpressão de esteróis e bomba de efluxo na membrana das células sésseis, alta densidade celular e presença de células persistentes (Silva et al, 2017;Iñigo e Del Pozo, 2018;Kean et al, 2018). No entanto, o grau de resistência do biofilme à ANB é menor do que aos azólicos (Taff et al, 2013).…”