Nursing entrepreneur care in social inequity contexts

Abstract

Objectives: to identify emancipatory strategies to strengthen the social protagonism of recyclable materials collectors in the light of entrepreneurial Nursing care. Methods: qualitative study carried out in two stages: field approach from healthcare interventions in a Recycling Materials Association, and individual interviews conducted between October and December 2018. Results: the analysis resulted in three thematic categories: Social contribution of recyclable materials collectors; From the assistentialist perception to entrepreneurial Nursing care; Emancipatory strategies of recycling work. Final Considerations: the emancipatory strategies to strengthen the social protagonism of recyclable materials collectors in the light of entrepreneurial Nursing care are related to the appreciation, recognition and enhancement of social work that has been already performed by these professionals, and to the creation of spaces for the socialization of experiences, expectations and perspectives.

Entrepreneurship among Undergraduate Nursing Students at a public university

“…It also links the ability to promote creative processes and associations aimed at individuals, families, and communities' emancipation. In this sense, entrepreneurial nursing care is a complex phenomenon, systematized through multiple relationships, interactions, and systemic associations focused on promoting integrally healthy living and articulated with other social sectors (5) .…”

Entrepreneurial tendency of Nursing students: a comparison between graduating beginners and undergraduate students

“…and social gatherings on special dates. The insertion of the university in the community constitutes an entrepreneurial strategy and proposes changes in a creative way and with the active participation of the workers for a more effective and resolving approach to health and well-being issues (6) .…”

“…For an entrepreneurial performance, specific skills are needed, such as, for example: communication, leadership, decision-making, and problem-solving skills (2)(3)6) . Thus, it is important to develop and improve these skills throughout the Nursing training, by means of innovative teaching methodologies and strategies, and the existence of university management capable of influencing the formation of an entrepreneurial profile.…”

Iniciativas de gestão da clínica empreendidas por enfermeiros em posição estratégica de liderança

“…Sob esse aspecto, uma das falas mostra-se condizente com perspectivas apresentadas na literatura (Mendes, 2015;Padilha et al, 2018), pois aborda nas iniciativas de gestão da clínica estratégias para ordenação da atenção à saúde através de ações orientadas pelas necessidades de saúde, proporcionando melhorias assistenciais contínuas e resolutivas. Esse é um dado a ser destacado porque, na realidade brasileira, especialmente no âmbito da APS, em que as condições de trabalho mostram-se inadequadas, com orientação de trabalho curativista e individual (Lanzoni, Meirelles & Cummings, 2016), faz-se necessário superar a fragmentação dos processos de trabalho, das relações entre os profissionais e da compreensão de saúde (Galavote et al, 2016), mediante emprego de estratégias que induzam novas formas de conviver e de se relacionar coletivamente, favorecendo o cuidado empreendedor (Backes et al, 2020) e a mobilização propositiva de recursos em prol de melhores práticas (Ferreira et al, 2016;Dal Molin et al, 2019;Richter et al, 2019).…”

“…Nessa perspectiva, conjectura-se que, no âmbito da APS, ações gerenciais propositivas e empreendedoras, que ultrapassem o cumprimento de protocolos e contribuam para o desenvolvimento social sustentável (Ferreira et al, 2016;Pereira & Oliveira, 2018;Dal Molin et al, 2019;Richter et al, 2019;Backes et al, 2020), são necessárias para o alcance de princípios para a gestão da clínica. Isso incorre, inclusive, pelo deslocamento da gestão dos meios para a gestão dos fins, a qual mobiliza os enfermeiros em posição de liderança a sentirem-se corresponsáveis pelos serviços e a fomentar a corresponsabilização de outros atores envolvidos na produção de cuidados em saúde, influenciando, tecendo articulações e estimulando a participação ativa nas decisões estratégicas e operacionais na APS.…”