“…Esse mesmo estudo também constatou que o percentual de gestantes sem comorbidades que realizou cesariana foi superior no grupo atendido pela saúde suplementar (56,4%) quando comparado ao do atendimento público (43,6%). (29) A justificativa para a diferença entre os tipos de parto das brasileiras é bastante diversa e relaciona-se ao modelo de remuneração oferecido pelos convênios de saúde suplementar, à qualificação dos profissionais e aos fatores culturais. (28) É importante considerar que, apesar da pauperização da população brasileira, as taxas de cesariana continuam altas e em ascendência.…”