Nurses' work process in an emergency hospital service

Abstract

Objectives: to analyze the nurses' work process in an Emergency Hospital Service. Methods: a qualitative, exploratory and descriptive research conducted with 17 nurses from the emergency service of a high complexity hospital in southern Brazil. Data were collected through interviews, focus group and document analysis. Data analysis followed the thematic content analysis framework. Results: four categories emerged: Work environment characteristics; Assistance dimension; Management dimension; Care management. Final Considerations: the nurses' work process in Emergency Hospital Service is characterized by the peculiarities of the setting, with centrality in care and care management aiming at quality care and safety to patients.

Atuação do profissional Enfermeiro em Unidades de Urgência e Emergência

“…Outras atuações estão relacionadas ao ambiente do trabalho, por ser um local com alta rotatividade e alta complexidade, requer do enfermeiro muita organização e responsabilidade, muitas vezes assumindo pacientes de outras unidades devido a superlotação, então esses passam mais de 24/48 horas e os profissionais recebem mais atribuições, como aplicação da escala de Braden diariamente (Rabelo, et al, 2020).…”

Biofilme em feridas: conhecimento do enfermeiro na avaliação e tratamento

“…Quanto ao setor de atuação, percebe-se que a maioria dos profissionais que atuavam no setor de urgência não soube descrever o tratamento ideal para manejar o biofilme. Este resultado pode ser justificado pelo fato de se tratar de um ambiente Research, Society andDevelopment, v. 10, n. 13, e232101321223, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21223 que atende frequentemente pacientes com risco iminente de vida, superlotação, demandas administrativas e assistenciais, o que resulta em sobrecarga de trabalho aos enfermeiros e com isso prejudica a avaliação clínica das lesões (Rabelo, et al, 2020).…”

Desafios biopsicossociais da equipe de enfermagem enfrentados no exercício da prática profissional: impacto da desvalorização

“…No contexto do PT, o gerenciamento do cuidado de enfermagem envolve as atividades desenvolvidas pelo enfermeiro para prestar o cuidado, fornecer subsídios para o planejamento, realização e organização do trabalho, articulando cuidado e gestão na sua prática laboral (Farias et al, 2015;Rabelo et al, 2020). As atividades que promovem essa articulação envolvem gestão de recursos humanos, prestação da assistência, tomada de decisão e provisão de recursos materiais e de infraestrutura, entretanto, a existência de uma grande demanda de serviços com múltiplas tarefas concomitantes e/ou seqüenciais que surgem diante das diversas prioridades simultâneas resultam na fragmentação do cuidado diante do PT agindo como de forma resolutiva quanto ao problema proposto (Farias et al, 2015;Rabelo et al, 2020).…”

“…Essa fragmentação do processo de cuidado faz com que a aproximação com o usuário no serviço dependa das intercorrências/alterações clínicas durante o turno de trabalho, exigindo agilidade profissional e trabalho em equipe, cuja organização é estruturada pelo enfermeiro que acaba deparando-se com uma perda de identidade ao perder a construção do processo de cuidado integral e continuo com a falta de clareza de papeis e identidade de trabalho devido a múltiplas tarefas com aumento da carga de trabalho e, conseqüentemente, o controle do ambiente laboral (Farias et al, 2015;Rabelo et al, 2020).…”

“…A imprevisibilidade, complexidade da assistência e alta demanda fazem com que o enfermeiro coordene a equipe dividindo tarefas e delegando atividades, o que requer competência clínica e domínio do setor. A equipe adapta-se ao ambiente de alta demanda, estresse e imprevisibilidade desenvolvendo a capacidade de unir-se e gerenciar o tempo para salvar vidas (Rabelo et al, 2020) No ambiente hospitalar, os enfermeiros vivenciam problemas nas relações interpessoais com a equipe médica, além do tempo despendido no apoio as atividades médicas que incluem acompanhamento da visita junto ao paciente/familiar, orientação dessa equipe sobre rotinas da unidade, solicitação de novos materiais/equipamentos, disponibilização de impressos/prontuários gerando sobrecarga à enfermagem. Vale destacar a existência de conflitos internos entre os profissionais de enfermagem com a existência de fatores geradores de divergências como a falta de colaboração, as pendências deixadas pelo plantão anterior, a elevada rotatividade de profissionais e a sobrecarga de trabalho (Souza, Cucolo, & Perroca, 2019).…”