Search citation statements
Paper Sections
Citation Types
Year Published
Publication Types
Relationship
Authors
Journals
Não é novidade que as teorias conspiratórias – um conjunto de narrativas que têm como objetivo sustentar uma percepção social e política – compõem o âmago histórico das sociedades humanas. Essas teorias, que ganham voz principalmente em momentos históricos de crise, como podemos observar nos argumentos da “Nova Ordem Mundial”, “Falácia do aquecimento global”, entre outros, já estão consolidados no ideário popular. Dentre esta profusão de teorias da conspiração, uma delas tem sido frequentemente vociferada no mundo e, especialmente no Brasil: o “marxismo cultural”. Esta teoria conspiratória designa um conjunto de estratégias que teriam sido desenvolvidas pela Escola de Frankfurt e por Antonio Gramsci e posta em prática pela esquerda mundial, objetivando a destruição da cultura ocidental. Isto tem sido combinado com sucesso no Brasil com outra teoria: a da “Ameaça comunista no Brasil”, uma crença de que o país está à beira de se converter ao comunismo. A pandemia da COVID-19 fomentou ainda mais o solo fértil de tais teorias conspiratórias. Grupos que creem no “marxismo cultural”, por exemplo, têm propagado um conjunto de argumentos de que sustentam várias teses negacionistas da ciência como o antivacinismo e outras descrenças na ciência relacionadas a tratamentos e imunização de COVID-19 atribuídas a grupos de esquerda ou uma suposta dominação da “esquerda mundial”. Como observado nos últimos anos, tais argumentos têm consequências catastróficas para a saúde pública. Em cartilha da Organização Pan-Americana de Saúde, editada em 2020, o termo aparece sendo suavizado como “infodemia” e “desinformação”, não permitindo a compreensão crítica da urgência em combater esse tipo de narrativa. Segue-se, então, esse clima de ameaça constante onde não se há limites racionais e céticos que permitam uma reflexão razoável sobre o assunto. Toda essa problemática ainda se conjuga com a ascensão do fascismo no contexto complexo da conjuntura econômica e política do capitalismo contemporâneo. As teorias conspiratórias são narrativas extremamente úteis aos fascistas, permitindo assim a manutenção da fascistização social a curto e longo prazo. No Brasil, essas teorias tomaram fôlego através do “marxismo cultural”, em uma guerra cultural anticomunista com argumentos irracionais. Diante da complexidade desta situação, este estudo visa analisar a relação entre os problemas relacionados à gestão sanitária da COVID-19 no mundo com argumentos conspiratórios apresentados pelo “marxismo cultural”. O método escolhido para essa pesquisa foi o da revisão crítica da literatura marxista, a partir da pergunta de pesquisa: “o que a literatura científica apresenta sobre os problemas de gestão sanitária da COVID-19 no mundo e os argumentos conspiratórios apresentados pelo “marxismo cultural”?”. Iniciou-se a revisão através de uma busca exploratória em 70 revistas que publicam conteúdo científico marxista, considerando o período específico da pandemia de 2020 a 2023, através dos termos-livres primários: marxismo cultural (com e sem aspas); Escola de Frankfurt (com e sem aspas); guerra cultural (com e sem aspas); conservadorismo (com e sem aspas) e bolchevismo (com e sem aspas). Após, realizou-se a combinação dos termos-livres primários da busca com termos-livre secundários que foram pensados em função da sua relação com a pergunta de pesquisa com o uso do operador booleano ‘AND’. Foram eles: “pandemia”, “COVID-19” e “Fake News”.Para o processo de seleção do estudo foi utilizado o Fluxograma Prisma. Foram identificados, inicialmente, 1.085 artigos, onde foram excluídos 257 títulos duplicados; na segunda fase foram excluídos 257 publicações por tipo, restando 723 artigos. Desses 723, 614 artigos foram excluídos após a leitura dos títulos utilizando os seguintes marcadores textuais: autoritarismo, antisemitismo, antifascismo, anticomunismo, antivacina, bolsonarismo, Bolsonaro, conservadorismo, conservador, crise sanitária, coronavírus, COVID-19, conspiração, escola sem partido, extrema direita, emergência sanitária, fascismo, fascistização, guerra cultural, hegemonia neoliberal, manipulação midiática, marxismo cultural, neoconservadorismo, neoliberalismo, negacionismo, neofascistas, pandemia, políticas neoliberais, pandemia, polarização, política de isolamento social, populismo, reacionário, reacionarismo, revolução cultural, SARS-Cov-2 e ultraconservadorismo. Dos 109 artigos restantes, 67 foram excluídos após a leitura dos resumos. Realizou-se, então, a leitura completa de 42 textos, onde foram excluídos 27 artigos que não dialogaram com a pergunta de pesquisa. Foram incluídos nesta revisão o total de 15 artigos. As primeiras análises realizadas demonstraram que todos os artigos relacionam e mencionam a pandemia da COVID-19 e seus desdobramentos econômicos e políticos, através de uma interpretação histórico-crítica. Entretanto, quando analisados nos termos utilizados que podem remeter ao “marxismo cultural”, notamos que os termos presentes são: ‘negacionismo’, ‘Fake News’ e ‘teorias da conspiração’. De quinze artigos, apenas um nomeou como “marxismo cultural” como uma das teorias da conspiração presentes na sociedade. Referente a artigos que citaram a gestão da pandemia, apenas quatro artigos discutiram essa vertente. Praticamente a totalidade dos artigos direciona soluções a longo prazo de combate à estrutura do capitalismo e das suas relações sociais de produção, assim como a atenção à questão climática. Até o momento, o estudo reforçou a ausência de trabalhos que relacionam o “marxismo cultural” e a gestão da pandemia da COVID-19.
Não é novidade que as teorias conspiratórias – um conjunto de narrativas que têm como objetivo sustentar uma percepção social e política – compõem o âmago histórico das sociedades humanas. Essas teorias, que ganham voz principalmente em momentos históricos de crise, como podemos observar nos argumentos da “Nova Ordem Mundial”, “Falácia do aquecimento global”, entre outros, já estão consolidados no ideário popular. Dentre esta profusão de teorias da conspiração, uma delas tem sido frequentemente vociferada no mundo e, especialmente no Brasil: o “marxismo cultural”. Esta teoria conspiratória designa um conjunto de estratégias que teriam sido desenvolvidas pela Escola de Frankfurt e por Antonio Gramsci e posta em prática pela esquerda mundial, objetivando a destruição da cultura ocidental. Isto tem sido combinado com sucesso no Brasil com outra teoria: a da “Ameaça comunista no Brasil”, uma crença de que o país está à beira de se converter ao comunismo. A pandemia da COVID-19 fomentou ainda mais o solo fértil de tais teorias conspiratórias. Grupos que creem no “marxismo cultural”, por exemplo, têm propagado um conjunto de argumentos de que sustentam várias teses negacionistas da ciência como o antivacinismo e outras descrenças na ciência relacionadas a tratamentos e imunização de COVID-19 atribuídas a grupos de esquerda ou uma suposta dominação da “esquerda mundial”. Como observado nos últimos anos, tais argumentos têm consequências catastróficas para a saúde pública. Em cartilha da Organização Pan-Americana de Saúde, editada em 2020, o termo aparece sendo suavizado como “infodemia” e “desinformação”, não permitindo a compreensão crítica da urgência em combater esse tipo de narrativa. Segue-se, então, esse clima de ameaça constante onde não se há limites racionais e céticos que permitam uma reflexão razoável sobre o assunto. Toda essa problemática ainda se conjuga com a ascensão do fascismo no contexto complexo da conjuntura econômica e política do capitalismo contemporâneo. As teorias conspiratórias são narrativas extremamente úteis aos fascistas, permitindo assim a manutenção da fascistização social a curto e longo prazo. No Brasil, essas teorias tomaram fôlego através do “marxismo cultural”, em uma guerra cultural anticomunista com argumentos irracionais. Diante da complexidade desta situação, este estudo visa analisar a relação entre os problemas relacionados à gestão sanitária da COVID-19 no mundo com argumentos conspiratórios apresentados pelo “marxismo cultural”. O método escolhido para essa pesquisa foi o da revisão crítica da literatura marxista, a partir da pergunta de pesquisa: “o que a literatura científica apresenta sobre os problemas de gestão sanitária da COVID-19 no mundo e os argumentos conspiratórios apresentados pelo “marxismo cultural”?”. Iniciou-se a revisão através de uma busca exploratória em 70 revistas que publicam conteúdo científico marxista, considerando o período específico da pandemia de 2020 a 2023, através dos termos-livres primários: marxismo cultural (com e sem aspas); Escola de Frankfurt (com e sem aspas); guerra cultural (com e sem aspas); conservadorismo (com e sem aspas) e bolchevismo (com e sem aspas). Após, realizou-se a combinação dos termos-livres primários da busca com termos-livre secundários que foram pensados em função da sua relação com a pergunta de pesquisa com o uso do operador booleano ‘AND’. Foram eles: “pandemia”, “COVID-19” e “Fake News”.Para o processo de seleção do estudo foi utilizado o Fluxograma Prisma. Foram identificados, inicialmente, 1.085 artigos, onde foram excluídos 257 títulos duplicados; na segunda fase foram excluídos 257 publicações por tipo, restando 723 artigos. Desses 723, 614 artigos foram excluídos após a leitura dos títulos utilizando os seguintes marcadores textuais: autoritarismo, antisemitismo, antifascismo, anticomunismo, antivacina, bolsonarismo, Bolsonaro, conservadorismo, conservador, crise sanitária, coronavírus, COVID-19, conspiração, escola sem partido, extrema direita, emergência sanitária, fascismo, fascistização, guerra cultural, hegemonia neoliberal, manipulação midiática, marxismo cultural, neoconservadorismo, neoliberalismo, negacionismo, neofascistas, pandemia, políticas neoliberais, pandemia, polarização, política de isolamento social, populismo, reacionário, reacionarismo, revolução cultural, SARS-Cov-2 e ultraconservadorismo. Dos 109 artigos restantes, 67 foram excluídos após a leitura dos resumos. Realizou-se, então, a leitura completa de 42 textos, onde foram excluídos 27 artigos que não dialogaram com a pergunta de pesquisa. Foram incluídos nesta revisão o total de 15 artigos. As primeiras análises realizadas demonstraram que todos os artigos relacionam e mencionam a pandemia da COVID-19 e seus desdobramentos econômicos e políticos, através de uma interpretação histórico-crítica. Entretanto, quando analisados nos termos utilizados que podem remeter ao “marxismo cultural”, notamos que os termos presentes são: ‘negacionismo’, ‘Fake News’ e ‘teorias da conspiração’. De quinze artigos, apenas um nomeou como “marxismo cultural” como uma das teorias da conspiração presentes na sociedade. Referente a artigos que citaram a gestão da pandemia, apenas quatro artigos discutiram essa vertente. Praticamente a totalidade dos artigos direciona soluções a longo prazo de combate à estrutura do capitalismo e das suas relações sociais de produção, assim como a atenção à questão climática. Até o momento, o estudo reforçou a ausência de trabalhos que relacionam o “marxismo cultural” e a gestão da pandemia da COVID-19.
Desde la década de 1980, los sistemas de salud, y las poblaciones que estos deben proteger, vienen sufriendo de constantes y cada vez más intensas contrarreformas al derecho a la salud. Estas contrarreformas fueron parte de la respuesta neoliberal a la crisis estructural del capitalismo, aplicadas por los Estados capitalistas y sus gobiernos de orientación neoliberal. También es posible decir que estas contrarreformas fueron sistémicas, ya que atacaron no sólo a la salud, sino al conjunto de derechos sociales conquistados por la lucha de la clase trabajadora durante los años dorados del capitalismo, y precarizaron las condiciones de vida y trabajo de la mayoría de la población. Los sistemas de salud fueron debilitados con el avance de las políticas neoliberales, convirtiéndolos en sectores orientados a la reproducción y acumulación de capital, a través de la mercantilización y privatización de la salud, en detrimento de su objetivo de promover, mantener y mejorar la salud de la población y reducir las inequidades en salud. El capitalismo contemporáneo es caracterizado por el predominio del capital portador de intereses y, en su forma más perversa, el capital ficticio, así como por la mayor explotación de la fuerza de trabajo, con destrucción de derechos sociales, incluyendo la salud. En ese sentido, es necesario estudiar la relación entre la salud y el capitalismo contemporáneo, a través del pensamiento crítico de un autor marxista del campo de la economía política de la salud: Vicente Navarro, médico, profesor e investigador, quien viene estudiando las consecuencias del capitalismo en la salud, desde fines de la década de 1970 hasta la actualidad. Este estudio tiene como objetivo analizar la contribución de Vicente Navarro, a través de su producción científica, en la comprensión de la relación entre la salud y el capitalismo contemporáneo. El método escogido fue la revisión integrativa, realizada a partir de la pregunta de investigación: ¿De qué modo la producción científica de Vicente Navarro viene discutiendo la relación entre la salud y el capitalismo contemporáneo? Se realizó una búsqueda preliminar en el sitio web de la universidad en la que el autor es profesor emérito (Johns Hopkins University), y, en forma complementaria, en "google académico", a fin de encontrar la descripción de sus publicaciones. En base a ello, se observó que el autor publica con los nombres de autor: "Navarro, Vicente”, “Navarro, Vicenç" y "Navarro, V.", por lo que estos fueron considerados como palabras clave, y que desarrolla sus investigaciones en los campos de las ciencias políticas, sociales y salud, y publica en idioma inglés y, en menor medida, español, por lo que se optó por utilizar las bases/portal de datos bibliográficos de Scopus, Pubmed y la Biblioteca Virtual en Salud (BVS). La búsqueda exploratoria fue realizada en forma particular para cada base/portal de datos bibliográficos, ya que estos ofrecían diferentes interfaces de búsqueda avanzada. En Scopus, se realizó la búsqueda (a nivel de documentos) con el término "Navarro, V.", como primer autor, y, luego, se refinó la búsqueda a través del uso del límite de nombre del autor, seleccionando el autor “Navarro, V.”, con afiliación en la Universitat Pompeu Fabra Barcelona (su actual centro laboral), siendo la sintaxis final: FIRSTAUTH ("Navarro, V.") AND (LIMIT-TO (PREFNAMEAUID, "Navarro, V.#7102517908")). En Pubmed, se realizó la búsqueda con el término "Navarro, V.", como primer autor, siendo la sintaxis final: "Navarro, V."[Author - First]. En la BVS, se realizó la búsqueda con los términos "Navarro, Vicenç” y “Navarro, Vicente”, como autor, con el operador boleano “OR” entre ellos, siendo la sintaxis final: (au:("Navarro, Vicenç")) OR (au:("Navarro, Vicente")). Esta búsqueda fue realizada el 1 de marzo de 2023, recuperándose un total de 593 publicaciones. En Pubmed, se recuperaron 242 publicaciones; en Scopus, 227 publicaciones; y en la BVS, 124 publicaciones. Los criterios de selección fueron: sólo artículos científicos, publicados a partir de 1980, en idioma inglés, español o portugués, que aborden la relación entre términos derivados de “salud” (determinantes sociales de la salud, sistemas de salud, estado de salud o equidad en salud) y de “capitalismo” (capitalismo contemporáneo, capitalismo financiero, neoliberalismo o políticas neoliberales). Para el proceso de selección de estudios, se utilizó el flujograma PRISMA. En la primera fase, de identificación, se excluyeron 231 publicaciones duplicadas, quedando 362 publicaciones. En la segunda fase, de selección, se excluyeron, secuencialmente, 104 publicaciones por no ser artículos científicos (12 libros, 31 secciones de libro, 1 disertación, 12 editoriales, 34 cartas al editor, 5 comentarios, 6 puntos de vista, 2 reseñas y 1 entrevista), 34 por estar fuera del periodo de publicación (antes de 1980) y 9 por estar en otro idioma (francés), y además, después de la lectura de títulos y resúmenes, se excluyeron 134 y 24 artículos, respectivamente, por no estar relacionados con la pregunta de investigación, 14 por no tener resumen y 4 por no haber sido encontrados, quedando 39 artículos. En la tercera fase, de elegibilidad, después de la lectura completa, 37 artículos fueron incluidos en la revisión (2 artículos no fueron encontrados a texto completo). Hasta el momento, se han evaluado 13 artículos, basado en categorías de análisis interrelacionadas: determinación/determinantes de la salud en el capitalismo contemporáneo, efectos del capitalismo contemporáneo en los sistemas de salud y en la salud de la población. Según resultados preliminares, se identificaron como determinación/determinantes de la salud: contexto político, económico, social y cultural, tradición política y orientación política del gobierno, políticas neoliberales e ideología neoliberal, desarrollo democrático en instituciones políticas y electorales, relaciones de poder de clase social, y clasismo, racismo y sexismo machista; como efectos en los sistemas de salud: reducción del gasto público, mercantilización y privatización, aumento del gasto privado, predominio de medicina altamente especializada, tecnológica y costosa, reducción del poder de regulación y planificación estatal y cobertura de salud no universal; y como efectos en la salud de la población: desigualdades en salud por clase social, raza y género, aumento de la mortalidad y morbilidad y menor esperanza de vida en la clase trabajadora y mayor mortalidad infantil con gobiernos contrarios a políticas redistributivas y menor gasto público en salud.
O objetivo deste artigo é aprofundar a discussão crítica às políticas adotadas pelo governo Bolsonaro em relação à saúde pública, com foco na implantação da Agência de Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (ADAPS) no Sistema Único de Saúde (SUS), buscando compreendê-la no contexto da crise contemporânea do capital e de sua relação com a forma política estatal no capitalismo dependente brasileiro. O artigo está estruturado em quatro partes. A primeira discute a abrangência da crise tripla do capital, nas dimensões sanitária, econômica e ecológica, buscando evidenciar seu impacto no papel do Estado capitalista. Já a segunda parte aborda as características da forma-Estado na extensão da crise do capital, identificando a relação orgânica entre o capital e o Estado no capitalismo dependente. Por sua vez, a terceira parte apresenta, nesse contexto de crise, a particularidade da forma-Estado no Brasil, salientando a dimensão neofascista e autocrática do governo Bolsonaro, com o crescimento do regime político de legitimidade restrita. Por fim, a quarta parte discute a ostensiva relação “Estado e Capital” na saúde pública brasileira contemporânea, analisando o caso da implantação da ADAPS, evidenciando suas características e realizando uma crítica materialista dessa agência na intensificação da privatização no SUS.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.