O Museu de Ciências da Vida, primeiro museu de plastinação do Brasil, é um espaço de difusão e popularização científica de temas ligados ao corpo humano, origem e evolução do homem, e as ciências da vida. Desde sua idealização preza pela aces-sibilidade e inclusão de pessoas com deficiência ao acervo e ao espaço museal. Um grande passo a favor da inclusão foi o desenvolvimento da técnica de plastinação, que possibilita a transformação do acervo, de peças fixadas em formaldeído, para espécimes plastinados, manipuláveis e que não oferecem quaisquer riscos à saúde. Pretende-se aqui descrever a trajetória do museu no âmbito da inclusão e acessibili-dade de pessoas com deficiência. Para tanto, realizou-se levantamento de informa-ções de documentos do museu sobre o histórico de suas ações inclusivas, bem co-mo uma entrevista com o coordenador e curador do museu, dr. Athelson Stefanon Bittencourt, o qual relatou a iniciativa pessoal e da equipe em promover a acessibi-lidade e a transformação do acervo para atender as especificidades da deficiência, trazendo contribuições aos museus no âmbito da acessibilidade ao público. As mu-danças ocorridas no espaço museal, visando a acessibilidade em seu acervo e bus-cando a inclusão, foram iniciativas para atender os anseios da comunidade interna e externa à Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A maior parte do conte-údo do Museu é passível de manipulação e estudo por pessoas com deficiência vi-sual, sendo a técnica de plastinação importante para que a instituição seja acessível.