“…A maior parte dos estudos encontrados, 16 no total, foram com abordagem na violência contra as mulheres, de forma que, em todos eles, o principal agressor foi o parceiro íntimo. (18,19,20,21,22,23,24,25,26,27,28,29,30,31,32,33) As pesquisas evidenciaram que a violência também é cultural, isto é, a maioria das mulheres que vivenciaram a violência entre os pais, tendo o pai como agressor e a mãe como a pessoa que sofria violência, acabaram sofrendo violência nos seus relacionamentos conjugais futuros, levando à reprodução da violência entre as gerações. (18,24,30) A violência física é recorrente nos estudos analisados, entretanto as mulheres só buscam algum centro de referência em situações extremas, referindo ineficácia na denúncia e no sistema judiciário, deixando-as mais vulneráveis à reconciliação e, logo, à recorrência da violência.…”