2018
DOI: 10.11606/0103-2070.ts.2018.145019
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Estática e dinâmica do capitalismo tardio na teoria crítica

Abstract: O objetivo deste artigo é uma interpretação da teoria social de Theodor Adorno e Herbert Marcuse. Para tanto, reconstruímos aspectos de seus diagnósticos de época em dois momentos históricos, o nazismo e o pós-guerra europeu. Apesar de suas particularidades, Adorno e Marcuse partilham a pretensão de compreender a dialética entre aspectos dinâmicos e certa invariância estática, que caracteriza as sociedades burguesas. O desenvolvimento da teoria crítica deve ser entendido, então, como o exame dos traços permane… Show more

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“…Em última análise, o que está em jogo é a lógica neoliberal inscrita no âmago do capitalismo tardio, pautada na perspectiva de: 1) expandir corporações multinacionais e maximizar fluxos internacionais de capital; 2) globalizar mercados; 3) encolher o controle estatal na economia; 4) dilapidar recursos naturais; 5) desmontar o estado de bem-estar social; 6) valorizar o individualismo; e 7) estimular a competitividade desenfreada [2][3][4] , como demonstrado no filme A cabana (Die Summe meiner einzelnen Teile, no original), de Hans Weingartner 5 . Emerge, então, processo ambíguo de captura/exclusão que alcança uma parcela da sociedade, lançando os sujeitos à própria sorte, expropriando-os da dialética produção/consumo e os transformando em PSR.…”
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“…Em última análise, o que está em jogo é a lógica neoliberal inscrita no âmago do capitalismo tardio, pautada na perspectiva de: 1) expandir corporações multinacionais e maximizar fluxos internacionais de capital; 2) globalizar mercados; 3) encolher o controle estatal na economia; 4) dilapidar recursos naturais; 5) desmontar o estado de bem-estar social; 6) valorizar o individualismo; e 7) estimular a competitividade desenfreada [2][3][4] , como demonstrado no filme A cabana (Die Summe meiner einzelnen Teile, no original), de Hans Weingartner 5 . Emerge, então, processo ambíguo de captura/exclusão que alcança uma parcela da sociedade, lançando os sujeitos à própria sorte, expropriando-os da dialética produção/consumo e os transformando em PSR.…”
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