2016
DOI: 10.11606/0103-2070.ts.2016.105994
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Cidades, cultura e gênero

Abstract: De uma cidade, diz Italo Calvino, aproveitamos menos as suas sete ou setenta e sete maravilhas e mais "a resposta que ela dá às nossas perguntas" (Calvino, 1990, p. 42). A minha, neste ensaio, deriva das relações entre cidade, produção cultural e gênero (entendido como relações sociais e modalidades expressivas de linguagem). Por serem múltiplas as possibilidades de pensá-las, sigo aqui uma trilha que se inicia com um exemplo: os afrescos da capela Brancacci 2 , pintados em Florença, por encomenda de Felipe Br… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2019
2019
2020
2020

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(1 citation statement)
references
References 1 publication
(1 reference statement)
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…É preciso levar em conta que o espaço da casa foi visto historicamente como lugar de práticas tipicamente femininas e que o papel da mulher estaria restrito à ordem privada, ao se sustentar a ideia que a mulher estaria voltada "para dentro", para o privado, e o homem "voltado para fora", para o público. O desafio, então, é evitar tomar o gênero como categoria essencializada, atentando-se que tal marcador social se construiu historicamente em experiências sociais complexas, nas quais participam outros marcadores sociais também significativos, como os ligados à classe, geração, estilos de vida, posicionamento político (Scott, 1990;Pontes, 2008Pontes, , 2016.…”
Section: Introductionunclassified
“…É preciso levar em conta que o espaço da casa foi visto historicamente como lugar de práticas tipicamente femininas e que o papel da mulher estaria restrito à ordem privada, ao se sustentar a ideia que a mulher estaria voltada "para dentro", para o privado, e o homem "voltado para fora", para o público. O desafio, então, é evitar tomar o gênero como categoria essencializada, atentando-se que tal marcador social se construiu historicamente em experiências sociais complexas, nas quais participam outros marcadores sociais também significativos, como os ligados à classe, geração, estilos de vida, posicionamento político (Scott, 1990;Pontes, 2008Pontes, , 2016.…”
Section: Introductionunclassified