Síndrome da artéria mesentérica superior – Uma complicação incomum após correções cirúrgicas de deformidades da coluna

Abstract

ResumoA compressão vascular da terceira parte do duodeno pela artéria mesentérica superior resulta no desenvolvimento de uma condição incomum de oclusão do trânsito duodenal conhecida como síndrome da artéria mesentérica superior. Este fenômeno pode acontecer após cirurgias de correção de deformidades da coluna, e sua taxa de ocorrência é de ∼ 0,5 a 4,7% dos casos. Isso ocorre em virtude da alteração do posicionamento do ponto de emergência da artéria, decorrente da mudança do comprimento do tronco após a cirurgia, e está associado a fatores de risco, como baixo índice de massa corpórea e perda ponderal. Os pacientes costumam se apresentar com um quadro de oclusão intestinal, com dor abdominal, náusea, vômito bilioso e saciedade precoce. O reconhecimento desta condição é importante para instituir o tratamento adequado, que varia do tratamento clínico, com sondagem e descompressão gástrica associados a suporte nutricional; à necessidade de abordagem cirúrgica. Complicações secundárias relacionadas à síndrome da artéria mesentérica superior incluem: recuperação cirúrgica e nutricional retardadas, problemas com a cicatrização e hospitalização prolongada. O objetivo do presente estudo é relatar um caso de síndrome da artéria mesentérica superior, ocorrido em um paciente com escoliose neuromuscular secundária a sequela de mielite transversa, submetido ao tratamento cirúrgico da deformidade da coluna.

Novas Perspectivas E Abordagens Terapêuticas No Tratamento Do Íleo Paralítico: Uma Revisão Sistemática

“…Tradicionalmente, acredita-se que essa condição resulte de uma interrupção na atividade elétrica e mecânica do trato gastrointestinal, levando à falha na propulsão adequada do conteúdo intestinal. No entanto, estudos mais recentes têm destacado a complexidade desse quadro, evidenciando uma interação multifacetada entre fatores neurais, hormonais e imunológicos 7,8 .…”

“…Nesse contexto, uma ampla gama de intervenções terapêuticas tem sido explorada na tentativa de restaurar a motilidade intestinal e aliviar os sintomas associados ao íleo paralítico paralítico em estudos clínicos 6,7 .…”

“…No entanto, a decisão de realizar intervenções invasivas deve ser cuidadosamente ponderada, levando em consideração a gravidade da condição, a presença de complicações e a resposta aos tratamentos conservadores 6,7 .…”

“…A gestão eficaz dessa condição requer uma compreensão abrangente de sua fisiopatologia, bem como a capacidade de adaptar as estratégias terapêuticas de acordo com as necessidades individuais do paciente 7,8 .…”