Objetivo: Avaliar os efeitos da fisioterapia nas experiências positivas com o parto em um hospital na região Amazônica oriental. Método: Estudo piloto, intervencional, não-randomizado, com abordagem quantitativa e análises descritivas e inferenciais. Foram coletadas variáveis sociodemográficas, econômicas, histórico obstétrico e variáveis do parto; A experiência positiva no parto foi avaliada pela subescala do questionário de experiência e satisfação com o parto. Resultados: Participaram 43 parturientes, alocadas em grupo intervenção (GI) e grupo controle (GC); ambos os grupos apresentaram experiência positiva moderada; as mulheres que realizaram fisioterapia consideraram-se um membro útil e cooperativo com a equipe médica que a acompanhou; as primíparas no GI foram 80,9% e no GC 54,5%; observa-se que mulheres primíparas apresentaram associação com a presença de laceração (RR: 2,05 [IC 95%: 1,08; 3,91]; p = 0,007) e houve associação entre infecção do trato urinário inferior (ITU) e laceração (RR: 2,02; IC: 1,20; 3,39; p: = 0,003); mulheres que sofreram laceração tiveram um tempo de trabalho de parto maior (laceração(+): 18,50 horas [IC 95%: 11,33; 39,79]; laceração(-): 6,00 [IC 95%: -5,052; 33,95]; U: 78,00; p = 0,013). Conclusão: As mulheres que realizaram fisioterapia apresentaram como experiência positiva o fato de se considerarem um membro útil e cooperativo com a equipe médica que a acompanhou durante o parto. Além disso, observa-se que a primiparidade foi associada a laceração, sendo esta aumentada junto com o tempo de trabalho de parto e presença de ITU.