The marks of gunshot wounds to the face

Maia, Adriane Batista Pires; Assis, Simone Gonçalves de; Ribeiro, Fernanda Mendes Lages; Pinto, Liana Wernersbach

doi:10.1016/j.bjorl.2019.07.008

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“…De antemão, sabe-se que uma boa limpeza da ferida é muito importante no processo de recuperação do paciente. A realização de lavagem com soro fisiológico e desbridamento cauteloso do ferimento, associados a remoção de fragmentos ósseos, de estilhaços do projétil e da antibioticoterapia exercem papel fundamental para um bom prognóstico de cada indivíduo acometido 6,8,10,13,16 . Conduta similar foi instituída no presente caso, através da limpeza minuciosa da ferida no ato cirúrgico e pelo tratamento medicamentoso realizado no pós-operatório.…”

Section: Discussionunclassified

“…Nesse contexto, é importante ressaltar que as lesões resultantes do disparo de arma de fogo podem ocasionar sequelas irreversíveis ao indivíduo, interferindo na qualidade de vida do mesmo 7 . Enquanto que nos tecidos moles podem ser visualizados aspectos como edema, enfisema e a cavitação 8 , nas estruturas adjacentes podem ser encontradas fraturas ósseas, bem como avulsão de tecidos duros e moles relacionados ao trajeto percorrido pelo projétil, além de traumatismos dentários e lesões em artérias, veias e nervos 5,9 .…”

Section: Introductionunclassified

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Manejo cirúrgico de fratura mandibular cominutiva por projétil de arma de fogo / Surgical management of comminuted mandibular fracture by firearm projectile

Fernandes¹,

Santos²,

Silva³

et al. 2021

BJDV

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A mandíbula é um dos ossos da face mais acometidos nos casos de trauma maxilofacial e os projéteis por arma de fogo encontram-se dentre os agentes etiológicos mais comuns. Seu tratamento é desafiador no âmbito da Cirurgia Bucomaxilofacial tendo em vista a alta vascularização da cabeça e do pescoço e o grau de cominuição óssea que essas fraturas podem apresentar. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico sobre o manejo cirúrgico de fratura mandibular cominutiva, bilateral, provocada por projétil de arma de fogo (PAF). Paciente do sexo feminino, 33 anos de idade, vítima de ferimento por PAF, compareceu ao Hospital Geral do Estado da Bahia cursando com fraturas cominutivas em região de ângulo mandibular bilateral; ramo e corpo mandibular direito. A paciente foi submetida à cirurgia sob anestesia geral como forma de tratamento e os cotos ósseos fraturados foram fixados com miniplacas do sistema 2.0 mm e placas de reconstrução do sistema 2.4 mm. Além disso, elásticos foram instalados para guia de oclusão. O tratamento das fraturas mandibulares por PAF podem variar de conservador à grandes reconstruções. A escolha da conduta ideal é bastante controversa, mas normalmente é baseada na experiência do cirurgião e, principalmente, na complexidade da fratura, a qual será diagnosticada a partir de um exame clínico bem detalhado, associado a exames de imagem. O tratamento cirúrgico precoce desse tipo de trauma permite um baixo índice de complicações e sobretudo o retorno antecipado do paciente às atividades diárias.

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Section: Discussionunclassified

Section: Introductionunclassified

Manejo cirúrgico de fratura mandibular cominutiva por projétil de arma de fogo / Surgical management of comminuted mandibular fracture by firearm projectile

Fernandes¹,

Santos²,

Silva³

et al. 2021

BJDV

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“…Por fim, os traumas maxilofaciais são frequentemente associados à morbidade em diferentes graus de dano físico, funcional e estético, representando um desafio para os serviços de saúde pública em todo o mundo, incluindo alto custo financeiro significativo para reparação de danos estéticos (Minari et al 2020;Maia et al 2021). Não obstante, a violência tem ainda profundas consequências sobre a saúde, além das limitações funcionais, as vítimas são propensas a ter problemas psicológicos, síndromes de dor crônica, depressão e distúrbios psicossomáticos (Silva, Gonzaga & Barbosa, 2021).…”

Section: Discussionunclassified

Perfil epidemiológico do trauma buco-maxilo-facial em vítimas de agressão física

Santos

Brandão

Silva

et al. 2021

RSD

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Devida a sua posição de vulnerabilidade no corpo, a face, é uma região anatômica com foco de alta incidência em agressões físicas e acidentes. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o trauma está entre as principais causas de morte e invalidez do mundo, aliado ao alarmante o crescimento de todas as formas de violência em nossa sociedade atual, principalmente a agressão física interpessoal. Embora esta modalidade de crime na sua maioria não resulte em morte, são responsáveis por significativas sequelas. Este trabalho trata-se de uma revisão integrativa, com objetivo de analisar estudos sobre o perfil epidemiológico do trauma buco-maxilo-facial em vítimas de agressão física. Os artigos compilados neste estudo foram selecionados por meio das bases de dados: PubMed, Lilacs e Scielo. O levantamento compreendeu todas as publicações encontradas, segundo as bases de dados supracitadas, sem recorte temporal até o ano de 2020. Por fim, nenhuma restrição de idioma foi aplicada, utilizando os descritores padronizados: Agressão; Lesões Maxilofaciais; Epidemiologia e seus correspondentes em inglês. Após análise dos trabalhos, observou-se que as vítimas de agressão física, indicaram uma predominância do sexo masculino, a incidência das agressões prevaleceu entre a segunda e terceira década de vida, no período noturno, sobre as fraturas ósseas recorrentes em agressões físicas, o destaque é para o complexo anatômico nasal, região mandibular e do complexo zigomático-maxilar, marcadamente no terço médio da face. Por fim, fica evidente a necessidade de uma profícua atenção a estes dados que podem beneficiar a sociedade ao fundamentar estratégias governamentais preventivas para controlar os eventos que podem resultar em traumatismos desta etiologia.

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“…O sentimento do medo de ser vitimado não é mais uma possibilidade, mas uma realidade que assombra diariamente o trabalho de policiais feridos por arma de fogo e de outros colegas de trabalho que, ao ver as cicatrizes deixadas pela violência em seus colegas, identificam o risco real resultante da sua profissão (Maia et al, 2019). Além disso, os policiais estão expostos não somente ao risco da violência física, mas também são vulneráveis a problemas de saúde mental decorrente de seu trabalho, como por exemplo, os casos de estresse, sofrimento mental e o desenvolvimento de transtornos (Bernardino & Bernardino, 2018;Silva, 2018).…”

Section: Discussionunclassified

“…Quando o contexto se refere as características do policial lesionado fisicamente com ou sem evolução a óbito, as conclusões são as mesmas. A maioria das vítimas são homens e pertencentes a hierarquia dos Research, Society andDevelopment, v. 9, n. 9, e248997218, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7218 "praças", refletindo a predominância masculina na profissão, bem como um maior quantitativo do efetivo para exercer atividades de policiamento ostensivo (Muniz & Soares, 1998;Minayo, Souza & Constantino, 2007;Souza et al, 2012;Fernandes, 2016;Duarte, 2019;Maia et al, 2019).…”

Section: Discussionunclassified

Caracterização dos policiais feridos por arma de fogo

Monteiro

Silva

Ramos

et al. 2020

RSD

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Os ferimentos causados por arma de fogo despertam grande preocupação para a saúde e a segurança pública que atinge milhares de pessoas todos os anos, principalmente os policiais militares, agente de segurança pública que diariamente estão expostos a risco inerentes a sua profissão no combate à criminalidade. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo descrever o perfil dos policiais militares do serviço ativo do estado do Pará feridos por arma de fogo nos anos de 2017 a 2019 na Região Metropolitana de Belém (RMB), Pará, Brasil. Para tanto, utilizou-se a técnica estatística Análise Exploratória de Dados e verificou-se que a maioria dos policiais militares vítimas de crimes por disparo de arma de fogo são do sexo masculino, cabos da polícia militar, com faixa etária de 42 a 49 anos de idade, no momento do fato ocorrido estavam de folga do serviço e foram atingidos nos membros inferiores por tentativa de homicídio. Deste modo, conclui-se que o risco na profissão policial é constante. Os disparos de arma de fogo realizados pelos acusados são normalmente com a intenção de matar o policial e quando não mata, deixa não somente marcas da violência física, mas também possíveis problemas de saúde mental.

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The marks of gunshot wounds to the face

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Manejo cirúrgico de fratura mandibular cominutiva por projétil de arma de fogo / Surgical management of comminuted mandibular fracture by firearm projectile

Manejo cirúrgico de fratura mandibular cominutiva por projétil de arma de fogo / Surgical management of comminuted mandibular fracture by firearm projectile

Perfil epidemiológico do trauma buco-maxilo-facial em vítimas de agressão física

Caracterização dos policiais feridos por arma de fogo

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