DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-7984.2015v14n31p132Este artigo pretende discutir a dimensão interativa dos livros didáticos digitais aprovados peloPrograma Nacional do Livro Didático (PNLD). A investigação proposta tomou como referênciaas obras de Sociologia avaliadas pelo programa em 2015. O objetivo é analisar tais materiaisconsiderando suas potencialidades e seus limites de uso no Ensino Médio brasileiro. Para tanto,consideramos os pressupostos teóricos oferecidos pela bibliografia recente sobre mídias digitaise destacamos as formas emergentes de interação com o conhecimento socialmente produzido e disponibilizado na web. Por fim, evidenciamos o choque entre lógicas fechadas, restritas e protegidas, que organizam os atuais livros didáticos digitais disponibilizados aos colégios públicos do país, e os usos de softwares livres de edição que estão sendo disseminados nos formatos de recursos educacionais abertos.
Realiza pesquisas nas áreas de Análise do Discurso, Teorias da Comunicação e Pensamento Social Brasileiro. Resumo Explorando possibilidades de interpretação da obra do sociólogo Gilberto Freyre (1900-1987) e do comunicólogo Luiz Beltrão de Andrade e Lima (1918-1986) e inspirados pelos princípios da sociologia da ciência, pretendemos indicar pontos em que a obra e o pensamento dos dois autores se aproximam e/ou se distanciam Palavras-Chave: Luiz Beltrão; Gilberto Freyre; Sociologia da ciência.
RESUMO: O artigo problematiza o engajamento da sociologia brasileira com audiências não acadêmicas, sinalizando o papel estratégico que o ensino escolar desempenha na construção das dimensões públicas dessa área do saber. Desse modo, a secundarização dos conhecimentos sociológicos e as preocupações intelectuais com a sua divulgação são analisadas ao longo do texto, em meio às disputas e tensões enfrentadas durante o retorno da disciplina aos currículos da educação básica.
RESUMOO presente trabalho tem como objetivo geral descrever e analisar as práticas culturais entre os jovens alunos do ensino médio na contemporaneidade, a fim de interpretar a elaboração, a invenção e a criação de suas expressões visuais, estéticas e comunicativas, mediadas pela cultura material: as tecnologias informacionais e comunicacionais (TICs). A tarefa de conhecer as realidades juvenis ocorre por intermédio do estudo de caso etnográfico, com a utilização de fotografias: ora como documento, ora como metodologia. As narrativas orais, imagéticas e escritas são meios expressivos para análise do social. Esta pesquisa tornou-se relevante pela notória presença das TICs, sobretudo, dos celulares no âmbito escolar. Isto tem nos instigado a empreender uma investigação acerca das expressões comunicativas e estéticas dos jovens a partir da análise e interpretação da relação entre as pessoas e os objetos. Consideramos que as coisas não apenas representam as pessoas, mas que as constituem. Os artefatos, os objetos, as TICs fazem parte da condição juvenil e estão conectadas as suas ações cotidianas. As "coisas" são como extensão dos próprios corpos. E o corpo é uma "coisa" importante para as juventudes.Palavras-chave: Fotografia; Juventude; Tecnologias Informacionais. CONTEXTO: DE QUE JUVENTUDE ESTAMOS FALANDO?O atual cenário social, com todas as suas mudanças e contradições engendra novos processos comunicacionais e informacionais na vida dos sujeitos. Isto nos permite fazer um caminho e um recorte qualitativo para analisar na instituição escolar de nível médio o protagonismo dos jovens, sobretudo as expressões comunicativas e estéticas advindas de novos modos de ser e estar que são construídos a partir das recentes tecnologias informacionais e comunicacionais (TICs). Estas são próprias dos contextos contemporâneos em que tudo se transforma muito rápido. A fluidez, a volatilidade, a efemeridade são adjetivos importantes para a caracterização das subjetividades juvenis, construídas individual e coletivamente, e que fazem parte da escola pública, local "(...) que é majoritariamente o lugar de encontro das trajetórias da maioria" (MARTÍN-BARBERO, 2014).É nesse contexto e desse lugar de dicotomias, diversidades e conflitos que faço parte há mais de 10 anos, de modo intermitente como professora de sociologia, que surgiu o interesse no debate acerca da juventude, envolvendo as novas tecnologias informacionais e comunicacionais. O interesse nesse tema deve-se, principalmente, à constante, e por vezes ininterrupta, relação entre as pessoas e essas "coisas" apresentadas no âmbito escolar.
O que chamamos de cinema juvenil é o resultado do acúmulo de práticas sociais de determinados agentes que conseguiram naquele momento transformar suas narrativas geracionais em produtos culturais industrializados. É também resultado de apropriações das culturas juvenis por agentes distanciados dessas experiências, porém, conscientes da sua relevância nas práticas de consumo de diversos grupos sociais. Observamos neste artigo o desenvolvimento dessa dinâmica no campo cinematográfico brasileiro da década de 1980. Palavras-chave: Cinema; juventude; práticas sociais; produção; consumo. Abstract We define as youth cinema the result of social practices performed by some agents that were able to transform their generational narratives into industrialized cultural products. It is also the result of appropriations of youth cultures by agents who are apart from these experiences, in spite of being aware of their relevance for the consumption practices of various social groups. In this article we analyse the development of this process in the Brazilian cinema of the 1980’s. Keywords: Cinema; youth; social practices; production; consumption.
O objetivo deste trabalho é apresentar uma discussão sobre os meios de comunicação de massa e seu potencial de construir realidades, tendo como caso a formação dos Estados Nacionais na América Latina. Para isso serão apresentadas uma revisão teórica e uma pesquisa bibliográfica acerca da utilização das mídias, como o cinema, como este veículo propagador. Posteriormente serão argumentados alguns princípios teóricos da formação do imaginário, por meio dos veículos de comunicação massivos. A intenção desta pesquisa é apresentar um arcabouço teórico e histórico sobre o tema e agregar em discussões que já existem neste tópico.
A investigação sobre o cinema juvenil permite explorar um conjunto de práticas de entretenimento que originam narrativas e produtos diversos, articulados por processos integrados de produção, consumo e fruição. Neste artigo, a discussão de tais práticas e produtos se dará por meio da análise do filme Bete Balanço (1984), dirigido por Lael Rodrigues e das estratégias de produção, promoção e divulgação, que envolveram a sua realização e lançamento em meados da década de 1980 além das suas características estilísticas e narrativas, diretamente associadas a tais estratégias.
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