Worldwide, the COVID-19 has generated multiple challenges, requiring responses that can effectively make the sustained decline in disease growth levels, and thereby prevent the collapse of health systems. The purpose of this paper is to discuss how the Northeast region of Brazil (NEB) has been building capacity to respond in an innovative and articulated way to the challenges of the pandemic in its territories. This is an essay, based on documentary research and secondary data, collected from state institutional sources and other Brazilian official bodies. The results allow us to conclude that in the NEB these responses are being conducted in an articulated way considering interfaces between social vulnerability, governance and innovation.
RESUMO O presente artigo objetiva refletir acerca da desigualdade ambiental como um desafio na construção de uma cidade resiliente. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de caráter bibliográfico abordando os temas do processo de (re)produção das cidades, desigualdade ambiental e cidades resilientes. O artigo faz uma breve introdução acerca da contextualização dos problemas ambientais nas cidades, para depois passar por uma discussão teórica dos principais temas elencados. Traz como resultado a associação da problemática da desigualdade ambiental junto à construção dessas cidades, mostrando que, para se chegar a produção de uma cidade resiliente, não é necessário somente a ação de políticas governamentais, mas, também, a participação da população na tomada de decisões.
As cidades são as principais responsáveis pela intensificação do fenômeno das mudanças climáticas por meio das emissões de efeito estufa, mas também exercem grande protagonismo no enfrentamento desse fenômeno por meio da adoção de medidas, por exemplo, de adaptação. Então, compreender o que as cidades têm feito para se adaptar às mudanças climáticas é um importante passo na construção de cidades menos vulneráveis e mais sustentáveis. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é investigar como a cidade do Natal tem internalizado a questão das mudanças climáticas, identificando e analisando as estratégias de adaptação climática no âmbito local. Para tanto, a metodologia segue uma abordagem de natureza qualitativa, utilizando dos métodos de levantamento bibliográfico, pesquisa documental, realização de entrevistas semiestruturadas, observação de reuniões e análise de conteúdo. Na análise e discussão dos resultados, os autores observam que, em Natal, mesmo com a adoção de algumas medidas de resposta aos efeitos das mudanças climáticas, a cidade apresenta uma série de barreiras e entraves para avançar no processo de adaptação climática. Em síntese, os autores concluem que, no âmbito da cidade do Natal, o tema das mudanças climáticas, tampouco da adaptação, não está no cerne das pautas da agenda governamental municipal.
A Agenda 2030 é um plano de ação global, firmado por 193 países durante a realização da Assembleia Geral da Organizações das Nações Unidas – ONU no ano de 2015. A Agenda conta com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS que devem ser efetivados pelos países até o ano de 2030, entre eles, está o ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis, que foi destacado para realizar uma abordagem mais específica neste estudo, tendo em vista que mais da metade da população mundial já habita os centros urbanos, com previsões para que a mesma praticamente duplique até o final do ano de 2050, tornando a urbanização uma das tendências mais transformadoras deste século. Neste contexto, os estudos sobre a qualidade ambiental podem sinalizar as condições ambientais e urbanas nas cidades, podendo ser articuladas ao ODS 11 em busca do desenvolvimento sustentável nas cidades. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi apresentar e discutir as principais contribuições que os estudos sobre a qualidade ambiental urbana podem oferecer na implementação do ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis, a partir das pesquisas bibliográfica e documental. Como considerações finais, pode-se inferir que os resultados sobre as condições da qualidade ambiental urbana ao orientarem o planejamento e gestão ambiental urbana, já favorecem o desenvolvimento sustentável as cidades, podendo ainda serem articulados objetivamente ao ODS 11, desde a articulação com suas metas e também com suas recomendações para alcançá-lo, propiciando contribuições a sua implementação e também ao seu acompanhamento.
O objetivo deste artigo é investigar como as cidades de Natal e Curitiba têm incorporado a questão climática, com enfoque especial para a adaptação, em suas agendas urbanas, compreendendo como o planejamento urbano pode contribuir para a inserção da capacidade adaptativa climática local. Para isso, a metodologia apresenta uma abordagem de natureza qualitativa, utilizando as pesquisas bibliográfica, documental e de campo, com aplicação de entrevistas semiestruturadas, para o alcance dos resultados. Os dados coletados são analisados por meio da análise de conteúdo. A partir dos resultados obtidos, conclui-se que a incorporação da questão climática, sobretudo da adaptação, no planejamento e na gestão de Natal e de Curitiba ainda se apresenta como um grande e complexo desafio.
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