Objetivo: Descrever reabilitação estética anterossuperior através de facetas diretas em resina composta. Relato de Caso: Paciente procurou a clínica odontológica, pois estava insatisfeita com seu sorriso. Ao exame clínico foi constatada perda de dimensão vertical, hábitos parafuncionais de bruxismo de vigília e restaurações infiltradas, dentre outros achados. Inicialmente, foi realizada uma profilaxia com pasta à base de pedra-pomes e água, em escova de Robinson, de todas as superfícies dentais; em seguida, após a confecção de uma placa miorrelaxante de acetato, visando controlar o bruxismo, foram realizadas restaurações adesivas nos dentes posteriores com o intuito de aumentar a dimensão vertical de oclusão. Sendo assim, os elementos fraturados que apresentavam férula compatível, optou-se por realizar a reconstrução com pino de fibra de vidro em virtude de eliminar a etapa laboratorial. Posterior a isso foi realizada uma sessão de clareamento de consultório e pôr fim a reabilitação através de facetas diretas em resina composta. Considerações finais: No tratamento reabilitador estético se fazem de extrema importância a destreza e competência do cirurgião-dentista quanto às técnicas e conhecimentos empregados no caso, visando à satisfação e segurança do paciente e êxito do tratamento realizado.
Aldehyde dehydrogenase 1 (ALDH-1) is a marker of stem cells in a variety of diseases, but its role in individuals with chronic inflammatory periapical lesions remains unknown. The aim of this study was to investigate the presence of cells with a stem cell profile based on the immunoexpression of ALDH-1 in periapical granulomas (PGs) and radicular cysts (RCs). A total of 51 cases of periapical lesions (25 PGs and 26 RCs) were subjected to immunohistochemical study. The anti-ALDH-1 antibody was applied using the immunoperoxidase technique. An immunoexpression score (intensity vs. percentage of cells) was used, with the cases being classified as low expression (score: 0 to 4) and high expression (score: 6 to 9). The Chi-square test was used with a 5% level of significance. Immunoexpression of ALDH-1 was detected in all cases of PGs and RCs. In PG cases, the expression was diffuse in connective tissue cells, with most cases exhibiting high expression (n = 18; 69.2%), while in RC cases the expression revealed focal distribution in cells of the capsule and epithelial cells of the cystic lining, with most cases classified as low expression (n = 18; 72%). Significant differences in the expression scores of ALDH-1 were observed in PGs (p = 0.003). The variable expression of ALDH-1 suggests the presence of cells with stem cell profiles in PGs and RCs. These findings suggest that periapical tissues infiltrated by chronic inflammation can recruit important cells for the repair or evolution of periapical lesions.
Objective: To analyze the expression of macrophages in periapical granulomas (PGs) and radicular cysts (RCs). Methodology: We selected 264 cases of chronic periapical lesions stored at the Laboratory of Pathology, Dental School of Pernambuco (FOP)/UPE, including 89 PGs and 175 RCs. Seventy-nine cases, 23 PGs and 56 RCs, were submitted to immunohistochemical analysis by the streptavidin-biotin method using anti-CD68 antibody. The chi-square and Fisher’s exact tests were used to determine the existence of associations with categorical and clinical variables, adopting a 95% confidence level (p≤0.05). Results: We observed immunoexpression of CD68 in 83% of cases. The number of CD68+ cells (score 3 or 4) was higher in PGs, with predominantly intense staining. Significant differences in the number of CD68+ cells and staining intensity were observed between the chronic periapical lesions analyzed. Conclusion: The presence of CD68+ cells in periapical tissues may indicate the development, maintenance and/or severity of the inflammation-mediated immune response, which is more intense in PG.
Introdução: O cisto periapical é um cisto de natureza inflamatória que está relacionado ao ápice de um dente com necrose pulpar e corresponde à frequência de 7% a 54% das imagens periapicais. Objetivo: Relatar um caso clínico de um paciente com cisto periapical em região anterior da maxila. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 20 anos de idade, compareceu a clínica de Estomatologia do Centro de Pós-graduação em Odontologia, CPGO, com queixa de um discreto aumento de volume na região anterior da maxila há 5 anos. Ao exame extra-oral foi observada discreta assimetria e no exame intra-oral, na região do dente 12 a mucosa apresentava-se com coloração normal e de consistência resiliente. No exame radiográfico foi observado imagem radiolúcida entre as raízes dos dentes 13 e 12. No exame tomográfico foi confirmada a imagem com preservação da cortical óssea. Frente aos aspectos clínico e radiográfico, foram sugeridas as hipóteses diagnósticas de cisto periapical, tumor odontogênico ceratocístico, ou ameloblastoma. A conduta foi a exérese da lesão, seguidas de curetagem e envio do espécime para análise histopatológica, tendo como resultado cisto periapical. Conclusão: O dente 12 foi tratado endodonticamente após o diagnóstico e a paciente está sendo acompanhada para se analisar a formação de osso sadio no local que antes era ocupado pelo cisto.
Introdução: a norma RDC nº 330 estabelece o uso de câmara escura portátil para o processamento de radiografias intrabucais, desde que seja confeccionada em material opaco e que tenha cronômetro e termômetro para a realização de processamento radiográfico pelo método temperatura x tempo. O objetivo desse estudo foi avaliar a filtração da luz em câmaras portáteis com visor e sem visor e sua influência no velamento dos filmes radiográficos periapicais. Metodologia: Este estudo experimental testou quatro câmaras escuras portáteis das marcas, NMartins.e Essence Dental VH com visor, Manoel PG toda de acrílico vermelho e uma sem visor da Delta Del Grandi. Para controle foi utilizado um quarto totalmente escuro. Os filmes periapicais utilizados foram do grupo E (Carestream e AGFA) e processados com soluções reveladora e fixadora por três minutos no revelador, 20 segundos no banho intermediário (água), seis minutos no fixador e 10 minutos no banho final. Após secas, as radiografias foram digitalizadas. Foi realizada a medida do pixel correspondente a densidade óptica da área mais escura, obtendo-se um valor entre 0 (preto) a 255 (branco) em um computador com 8bits. Resultado: Nas câmaras escuras ManoelPG e NMartins, a imagem da moeda foi visível, demonstrando velamento por luz em ambos os filmes. Na câmara escura portátil EssenceVH o velamento foi total, não sendo possível visualizar o contraste da imagem da moeda, nem mensurar a densidade. Conclusão: A câmara escura sem visor mostrou-se adequada para o processamento radiográfico, entretanto, as com visor ou totalmente acrílica não filtraram adequadamente a luz causando velamento.
O cisto ósseo traumático (COT) é uma lesão não-neoplásica delimitada por uma fina camada de tecido conjuntivo frouxo, sem revestimento epitelial. Sua etiologia e patogênese são incertas, sendo o trauma um dos possíveis fatores no surgimento desse cisto intraósseo. Os locais mais acometidos são ossos longos e gnáticos. Nos ossos gnáticos, surgem com maior frequência na região posterior e anterior da mandíbula, geralmente são assintomáticos e descobertos em exames radiográficos de rotina. O diagnóstico definitivo de cisto ósseo traumático é obtido através da análise das características clínicas e radiográficas da lesão, bem como durante o procedimento de biópsia e análise histopatológica. O objetivo desse trabalho é relatar um caso clínico de cisto ósseo traumático com acompanhamento pós-cirúrgico.
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