Relações afetivas entre professores e estudantes influenciam positiva ou negativamente o processo de aprendizagem. O artigo apresenta resultados de uma pesquisa descritiva de delineamento qualitativo que teve como objetivo compreender a influência da relação afetiva entre professores e estudantes do Curso de Educação Física de uma universidade pública da Bahia, no processo de formação acadêmica. O estudo contou com a colaboração de sete estudantes e quatro professores do referido curso, os quais participaram de entrevistas semiestruturadas do tipo questões estímulo. A análise dos dados foi realizada mediante a técnica Análise de Conteúdo. Os principais resultados indicam que a afetividade, na concepção dos sujeitos que participaram da pesquisa, apresenta diferentes sentidos que se intercruzam, tais como: possibilita um clima propício de aproximação, compreensão, confiança, respeito mútuo, o que favorece a construção de conhecimentos pelos estudantes que se encontram em formação. Contudo, quando a relação entre professores e estudantes é marcada por distanciamento, poder hierárquico e atitudes de soberba, podem ocorrer resultados contraproducentes para a vida acadêmica e pessoal dos graduandos que se sentem desamparados, desmotivados. Muitas vezes, eles passam a rejeitar os professores e os componentes curriculares ministrados, podendo levar a desistências e atrasos no processo de formação inicial.Palavras-chave: Afeição. Comunicação interpessoal. Emoções. Saberes docentes. Relações interpessoais.
Este artigo apresenta uma avaliação do entendimento dos alunos sobre Tectônica de Placas em um curso técnico de Mineração. Por intermédio de um questionário, aplicaram-se perguntas sobre terminologia, movimento relativo de placas, fusão de rochas e ocorrência de terremotos. O objetivo da abordagem foi permitir que os participantes expressassem mal-entendidos, entendimentos parciais e outras concepções alternativas, de modo a auxiliar a aprendizagem posterior. Foi observado que os alunos apresentam algum conhecimento descritivo das placas tectônicas, mas é inconsistente o conhecimento explicativo conceitual, que relaciona a dinâmica dos movimentos das placas com as evidências explicadas pela teoria. Constatou-se a necessidade do uso de evidências e conexões dinâmicas entre movimentos de placas e processos observáveis para apoiar o aprendizado da teoria. Ainda, destacou-se a importância de se realizar uma aula focada em refutar concepções alternativas dos alunos sobre a Teoria de Tectônica de Placas.
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