Introduction: Acute anterior poliomyelitis (AAP) can affect people of any age, despite being uncommon before six months. The viral invasion destroys the lower motor neurons of the spinal cord, brain, and brainstem. As a result, it leads to partial or complete flaccid and asymmetrical paralysis of the lower limb and spine muscles. Big names like Frida Kahlo and US President Franklin D Roosevelt were diagnosed with polio. Case Report: We present the case of a patient with AAP diagnosed at two years of age. As an adult, he gave osteomyoarticular sequelae, insomnia, new central (adynamia), peripheral fatigue, cold intolerance, joint and neuropathic pain. The patient received a clinical diagnosis of post-polio syndrome (PPS) after fulfilling Dalakas criteria. The physical examination showed some hallmarks of AAP, in addition to those primarily affected by PPS. Conclusion: Post-polio syndrome is a disorder characterized by new neuromuscular deficits that present years after the resolution of polio infection. However, far beyond the physical pain, the psychosocial impact is staggering. Therefore, in addition to surgical intervention and physical therapy, attention should be paid to the psychological follow-up of this patient, who is most often elderly.
Sabe-se que a pandemia causada pela SARS-CoV-2 sobrecarregou os sistemas de saúde em grande parte dos continentes, levando-os a perdas econômicas e principalmente de vidas. Além disso, fez-se necessária a adoção de medidas de controle, ressaltando a importância de medidas de saúde global. No Brasil, uma das medidas adotadas para conter a disseminação da doença foi a adoção do ensino remoto pelas instituições de todos os níveis. O retorno das atividades presenciais após o início da vacinação gerou discussões acerca da necessidade de conscientização da comunidade acadêmica quanto ao emprego de boas práticas visando a proteção individual e coletiva. Objetivos: conhecer a incidência de COVID-19 e adesão das medidas de controle entre alunos de medicina de uma Universidade da Baixada Fluminense. Metodologia: estudo observacional, retrospectivo, transversal, individuado, compreendendo o período de abril de 2020 a novembro de 2021, utilizando questionário estruturado, elaborado especificamente para esta pesquisa, com validação prévia e aprovação pelo comitê de ética Parecer: 5.259.465. Resultados parciais: na amostra inicial incluindo 116 participantes, foi observada incidência de 60,87%, com picos em Abril-Maio/2020; Novembro-Dezembro/2020; Janeiro/2022. O status vacinal foi de 95,65% -1º dose; 93,04% -2º dose; 57,39% -3º dose. Conclusão: picos de incidência foram observados em períodos de ensino remoto e férias, seguindo o panorama epidemiológico do estado, sugerindo a hipótese de adesão às medidas protetivas pelo corpo discente.
São os objetivos deste artigo conhecer a incidência de COVID-19 entre alunos de medicina, o estado vacinal, comparar e analisar estatisticamente os diferentes períodos quanto as variáveis incidência e atividade prática em unidade de saúde e analisar a adesão às medidas de controle. Foi realizado um estudo observacional, retrospectivo, transversal, individuado, compreendendo o período de abril/2020 a fevereiro/2022, incluindo alunos do primeiro ao décimo segundo período de Medicina de uma universidade da baixada fluminense, Rio de Janeiro. Coleta de dados por questionário online, conforme aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa - CEP. Análise de frequências absolutas e relativas. Tratamento dos dados por teste Qui Quadrado(χ2) para variáveis qualitativas. Foi obtido uma amostra composta por 173 indivíduos, dos quais 109(63%) foram acometidos, sendo 46(42,2%) com idade de 17 a 26 e sexo feminino. Verificados picos de frequência de casos em períodos não letivos ou durante o ensino remoto, acompanhando o cenário municipal e nacional. Apenas 3,46% não foram vacinados e 38,15% informaram esquema vacinal incompleto. Observada menor chance da doença em alunos em períodos com atividades práticas em Unidades de Saúde (US) (OR =0,387; χ2 =8,824; p=0,003). Com tais resultados, foi possível aventar que, apesar das limitações metodológicas, o convívio acadêmico não esteve associado a aumento da chance de adquirir a doença, podendo contribuir para a decisão quanto à manutenção do ensino presencial de forma segura no contexto pandêmico, reforçando a importância das medidas de controle no ambiente universitário, sobretudo vacinação e uso de máscaras.
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