Esta comunicação tem como objetivo discutir a segurança alimentar e nutricional dos migrantes e refugiados enquanto uma problemática persistente na interface entre a bioética e os direitos humanos. Nesse sentido, a alimentação é compreendida como uma questão fundamental à manutenção da vida humana, tanto em relação aos aspectos objetivos, implicados, sobretudo, nas condições de saúde, quanto aos aspectos subjetivos, implicados à cultura e às relações sociais. Por isso, ao analisar a problemática da segurança alimentar, deve-se considerar as barreiras adicionais que são enfrentadas nos processos migratórios. Na perspectiva dapluralidade moral e da interdisciplinaridade, este trabalho buscou um diálogo entre a chamada Bioética Social, caracterizada sobretudo pelas abordagens da Bioética de Intervenção e a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos. A partir desta ótica, algumas barreiras se destacaram, como situação social de pobreza, exclusão, preconceito, pouca variedade de alimentos, dificuldade de acesso e ausência total de direitos, ou seja, problemas estruturais associados a diversas limitações quando examinados em conjunto, definem diferentes configurações de vulnerabilidades dos migrantes e refugiados.
O objetivo era discutir a possibilidade de a ética dos cuidados servir como base para a implementação da Política Nacional de Humanização (PNH) nas instituições de saúde brasileiras. Partindo da análise documental e revisão integrativa, emergiram quatro categorias temáticas: humanização na relação profissional/paciente e os direitos dos utentes; humanização e a eficácia do modelo de atenção voltado para a integralidade; humanização nos processos de trabalho: uma práxis dialogal entre os profissionais de saúde; e humanização na formação e capacitação dos profissionais de saúde. A ética dos cuidados pode dar suporte à humanização na saúde, enquanto micropolítica, viabilizando a práxis dialogal entre os sujeitos. The objective was to discuss the possibility of ethics of care as a basis for the implementation of the National Humanization Policy (PNH) in Brazilian health care institutions. Four thematic categories emerged from a documentary analysis and integrative review: humanization in the professional and patient relationship and the rights of users; humanization and the effectiveness of the attention model focused on integrality; humanization in work processes: a dialogical praxis among health professionals and; humanization in training and qualification of health professionals. The ethics of care can support the humanization in health, as micropolitics, allowing the dialogical praxis among the subjects. Bioética; humanização da assistência; políticas públicas de saúde; sistema único de saúde. Bioethics; humanization of assistance; public health policies; unified health system.
A formação do nutricionista não pode objetivar apenas o desenvolvimento de habilidades técnicas, mas também deve ter como foco o desenvolvimento de profissionais humanizados, que saibam reconhecer as necessidades das pessoas na perspectiva delas, e traduzir isso nos cuidados que elas precisam, o que pode ser conquistado através do vínculo empático. No campo dos cuidados em saúde, a empatia pode entendida como um atributo cognitivo e comportamental que implica a capacidade de compreender como as experiências e sentimentos do paciente são influenciados por seus sintomas e doenças, além da capacidade de comunicar esse entendimento ao paciente. Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a empatia de estudantes do curso de graduação em nutrição de uma universidade privada. Especificamente, medir e correlacionar o grau de empatia com o gênero, a idade e o nível de formação (ano cursado). Utilizou-se o instrumento EMRI (escala multidimensional de reatividade interpessoal) de Davis que explica sentimentos, comportamentos e características alusivas à empatia, nas dimensões desconforto pessoal (DP), preocupação empática (PE), fantasia (F) e tomada de perspectiva (TP).
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