Enfrentar uma enorme fila para comprar um produto, é algo que nenhum cliente deseja. No entanto, é uma situação muito comum nos mais diversos estabelecimentos. Em uma cantina universitária a demora no atendimento e a espera na fila par aquisição do produto desejado que prejudica não só alunos, como professores e outros profissionais, visto que o intervalo entre as aulas é, em média, de apenas dez minutos. Isto posto, este trabalho apresenta uma análise, realizada através da simulação computacional, por meio do FlexSim Software, que objetiva identificar de maneira a identificar problemas no processo e pontos de melhoria, propondo um modelo que execute os ajustes necessários para a melhoria efetiva do atendimento do estabelecimento.Palavras-Chaves: Simulação, Atendimento, FlexSim. IntroduçãoO serviço de atendimento em uma cantina universitária não é apenas qualificado de acordo com os produtos fornecidos, mas também de todo o processo de compra e aquisição do produto ofertado. Ao procurar esse tipo de serviço, o cliente deseja rapidez no atendimento, pois, na maioria dos casos, a opção por um lanche desse tipo, se tem devido ao curto prazo para a refeição. Dessa forma, a formação de filas e a demora no atendimento, são fatores influenciadores no processo de escolha do cliente. Desta forma, em uma cantina, atender com rapidez e qualidade é requisito primordial. Tais aspectos, principalmente no que diz respeito à agilidade do processo, quando não atendido, prejudica não só o negócio, mas também seus clientes. Por isso, realizar uma análise sistemática e identificar pontos de melhoria, torna possível o aumento da qualidade do sistema, influencia na qualidade e satisfação do cliente e resulta no retorno financeiro. Isto posto, este trabalho objetiva propor uma melhoria viável para o sistema de atendimento da cantina universitária, executando, para isso, a simulação computacional.
O espaço da produção de mulheres na cultura popular, infelizmente, ainda se encontra nas margens de um cânone de formação androcêntrica. Artistas são muitas vezes tituladas como coadjuvantes e não inseridas em espaços de formação e de valorização da cultura popular, seja em academias, em antologias, ou em festivais, onde comumente a divulgação das expressões artísticas populares fica restrita àquelas de autoria masculina. Segundo Santos (2010), isto tem como causa o forte patriarcalismo enraizado na sociedade brasileira, onde, mesmo em tempos hodiernos, vincula-se o espaço cultural popular à figura masculina. Como espaço de contraposição a esse cenário de silenciamento das vozes femininas, foi criado o projeto de extensão “Mulheres em cena: o protagonismo das mulheres na cultura popular”, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O projeto objetiva dar visibilidade e divulgar a produção de mulheres que atuam nas diversas manifestações da cultura popular. Em 2020, devido à pandemia da Covid-19, para manter seus objetivos, foram realizadas algumas adaptações nas ações do projeto, a fim de adaptar o que seria presencial ao espaço virtual, através de blogs e redes sociais. Desse modo, o objetivo desta comunicação é apresentar como o projeto permanece realizando atividades para difundir o papel das mulheres no âmbito da cultura popular mesmo em tempos de pandemia. Com uma metodologia teórico-prática e bibliográfica, tem-se como base os estudos de Zumpthor (2007), Santos (2010), Lemaire (2010), Paulin (2015), dentre outros. Assim, ações extensionistas como o “Mulheres em Cena” promovem a valorização, em qualquer circunstância, da força da cultura popular de autoria feminina. Palavras-chave. Cultura Popular. Mulheres em Cena. Protagonismo Feminino. Pandemia.
Este artigo se propõe a apresentar uma leitura dos contos “O caso da vara” e “Pai contra mãe”, escritos por Machado de Assis na segunda metade do século XIX, a partir das ações de suas personagens, respectivamente Damião e Cândido Neves, que são evidenciadas pelo narrador, de maneira irônica. A fim de discutirmos as representações do comportamento do escravizador, partimos do que Maestri (2004) considera como normalização, e observamos as formas como na narrativa a ordem natural da vida humana é posta em questão e pode desencadear uma crise nesta noção normalizada do que seria o ser humano, considerando também as reflexões de Pinsky (2010), Foucault (2016) e Chalhoub (2003). Portanto, enaltece-se a forma como é retrata a crueldade perante o sujeito escravizado nos contos machadianos, contribuindo para a reflexão a respeito das consequências dos mecanismos abjetos de violência utilizados num passado recente da história brasileira dentro da realidade cotidiana.
Objetivo: analisar o uso dos verbos em crianças pré-escolares, com desenvolvimento linguístico típico, matriculadas na Educação Infantil da rede pública municipal de uma cidade do interior do RS. Métodos: a amostra foi composta por 48 crianças, 24 do sexo feminino e 24 do sexo masculino, com desenvolvimento linguístico típico e idades entre dois anos a cinco anos, divididas em oito grupos etários. Foram realizadas filmagens da fala espontânea de cada sujeito, e após, realizou-se a análise dos verbos, quanto ao tipo e ocorrência de todos os verbos produzidos por cada criança. Para análise estatística foram utilizados os testes de Kruskal-WalliseMann-Whitney, com nível de significância p<0.05. Resultados: não houve diferença no número de tipos verbais produzidos entre os sexos. Na comparação do número de tipos verbais produzidos entre as faixas etárias, houve diferença significativa em algumas faixas etárias, porém maiores valores na média da faixa de 4:7 a 4:11. Na totalidade da amostra foram produzidos 238 tipos verbais diferentes, sendo o verbo “ser” o de maior ocorrência. Conclusão: a quantidade de verbos produzidos não é influenciada pelo sexo das crianças. De modo geral, o uso de verbos aumenta conforme a idade, exceto nas faixas etárias de cinco anos, onde houve um pequeno decréscimo.
O presente estudo tem como objeto demonstrar a possibilidade da desjudicialização do cumprimento do testamento e, com isso, a viabilidade do procedimento do inventário extrajudicial ser efetivado inteiramente pela via extrajudicial, ainda que exista testamento, a partir de uma interpretação sistemática e teleológica do art. 610 do Código de Processo Civil. Para tanto, objetiva analisar o panorama legal do inventário e do testamento, normas aplicáveis aos institutos, além de apontamentos a respeito da desjudicialização e seus efeitos, considerando o princípio do acesso à justiça e da razoável duração do processo, e, ao final, expor a prescindibilidade da via judicial para o inventário extrajudicial nos casos em que há testamento. Para tanto, fez-se uso de pesquisa bibliográfica e qualitativa, por meio da consulta nas plataformas SciELO, Google Acadêmico, bibliotecas online, Periódicos Capes, anais de congressos, dissertações e jurisprudências.
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