Resumo Este ensaio teve por objetivo analisar como ideologias e políticas públicas influenciam no currículo dos cursos de graduação em saúde. Discute-se a tecnificação do ensino superior, em que os cursos de graduação em saúde apresentam uma lógica especializada, fragmentada e produtivista do cuidado em saúde, e cujos currículos permitem a reprodução acrítica da visão de mundo hegemônica. Nesse caminho, constroem-se as identidades profissionais de sujeitos cujas representações sociais estão influenciadas pelo sistema de valores privados com ideias e prescrições que penetram na subjetividade dos educandos e educadores. Entretanto, na perspectiva dialética do processo educativo, a dominação não suprime a possibilidade de resistência, por isso é que se busca analisar alguns espaços de lutas contraideológicas, assim como discutir os desafios na construção de currículos que valorizem o diálogo sobre a realidade histórica de desigualdade no país e estimule a tomada de consciência crítica para a transformação social. Essa perspectiva permite a construção de um ambiente político mais plural e dinâmico em que se perceba a universidade como espaço de formação humana e cidadã abrangente, comprometida e coerente com o Sistema Único de Saúde.
Resumen: El trabajo presenta y discute los resultados de una pesquisa participativa con 18 educadores sociales que desarrollan proyectos socioeducativos con jóvenes en 12 favelas de Rio de Janeiro. Por medio de cuestionarios, entrevistas individuales y grupos focales, en el marco de la Investigación-Acción-Participativa (IAP), este trabajo tiene por objetivo identificar y reflexionar sobre los efectos/resultados de los proyectos en el desarrollo humano de los jóvenes. Los resultados de la investigación demuestran que los educadores sociales perciben un efecto muy positivo de las intervenciones en la vida de los jóvenes, principalmente en indicadores a nivel personal, evidenciando aún limitaciones de los proyectos a nivel colectivo.
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