Este estudo objetivou identificar as principais formas de tratamento dos hemangiomas de cabeça e pescoço. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que teve como questão norteadora a abordagem terapêutica dos hemangiomas. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo e Pubmed, entre os anos de 2009 a 2019. A busca resultou na seleção de 28 artigos, após realizou-se averiguação dos seguintes critérios de elegibilidade: acesso livre, publicações nos idiomas português, inglês ou espanhol e estudos cujos títulos e resumos mostraram-se em consonância com o propósito desta revisão. Ao final, selecionaram-se 5 artigos. Foram excluídas, a literatura cinzenta e duplicatas. Mediante a análise crítica dos estudos, estimou-se que apenas 10 a 20% dos hemangiomas necessitam de tratamento. As opções terapêuticas para o hemangioma são diversas, variando conforme as características dos pacientes e peculiaridades da lesão, como localização, tamanho, estágio evolutivo e a natureza, arterial ou venosa. O tratamento das lesões menores e periféricas consiste, principalmente, na escleroterapia e excisão cirúrgica. Por outro lado, as lesões maiores e/ou intraósseas, requerem prévia embolização seguida da remoção cirúrgica. Há relatos do uso de fármacos, como o propranolol e corticoides sistêmicos, além da laserterapia, crioterapia e eletrocauterização. Hemangiomas na região de cabeça e pescoço são patologias complexas, relativamente comuns e a terapêutica deve ser direcionada individualmente, mediante as peculiaridades de cada caso.
Esta pesquisa teve como objetivo averiguar a repercussão dos fluxos migratórios na saúde mental de crianças e adolescentes refugiados, como também verificar qual o impacto dessas alterações mentais na gênese da síndrome da resignação. Para isso, fez-se uso de uma revisão integrativa de literatura nas bases de dados eletrônicas: LILACS, SciELO, Frontiers e na revista FIDES-UFRN. Utilizaram-se os seguintes descritores: “Refugiados”, “Saúde Mental”, “Criança”, “Síndrome” e “Coma”. O operador booleano “AND” foi utilizado. Incluíram-se artigos disponíveis na íntegra; publicados entre 2016 e 2021; em português, inglês ou espanhol; cujos títulos e resumos estivessem em consonância com o propósito deste estudo. Excluíram-se teses, dissertações e resumos de anais. Posteriormente, foram realizadas a coleta, análise crítica e síntese dos dados. A síndrome da resignação configura-se como uma patologia ainda obscura e pouco detalhada, no tocante a sua etiologia e a fisiopatologia envolvidas. Infere-se também, que os estudos voltados a análise da saúde mental de crianças refugiadas ainda são escassos, porém os dados apontam para existência direta de sofrimento psíquico nessa faixa etária, o que relaciona-se ao surgimento da síndrome supracitada. Conclui-se, a partir dos dados levantados, que ocorre sofrimento psíquico nas crianças que vivenciam uma migração involuntária. As repercussões desse processo na saúde mental de crianças refugiadas, ilustradas pela síndrome da resignação, revelam a magnitude do sofrimento mental desencadeado por migrações extenuantes e demoradas, marcadas por violência e intolerância, que configuram um problema de saúde pública.
Introdução. Os dentes supranumerários (DS) são definidos como dentes ou qualquer estrutura odontogênica que estão em excesso em determinada região da arcada dentária. Dependendo da localização anatômica, os DS podem ocasionar falhas na erupção, diastemas, reabsorção radicular, deslocamento dos dentes adjacentes, dilaceração e formação de lesões odontogênicas. Nestes casos, o tratamento de escolha é a exodontia do DS. Objetivo. Relatar um caso de exodontia de DS incluso assintomático em região posterior de mandíbula. Relato do caso. Paciente do sexo masculino, 28 anos de idade, foi encaminhado por um ortodontista para realização de exodontia de DS incluso na região dos dentes 33 a 35, identificado por meio de radiografia panorâmica. A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) revelou inclinação distal e posição transversal do DS, cuja coroa estava localizada entre os dentes 34 e 35, com raiz próxima ao ápice radicular do dente 33 e proximidade com o forame mentual e com a raiz do dente 34. Diante da necessidade de tratamento ortodôntico, realizou-se a exodontia do referido dente. O paciente retornou após oito dias para remoção das suturas, sem relatar queixas. Decorridos 60 dias após a cirurgia, o paciente não referiu qualquer sintomatologia na região onde o DS havia sido extraído. Conclusão. O DS é uma das anomalias de desenvolvimento mais comuns em humanos. Ressalta-se a importância dos exames imaginológicos para a identificação e localização precisa deste tipo de anomalia, sendo essencial no caso ora relatado, em que esses exames foram essenciais para o diagnóstico e correto planejamento cirúrgico.
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