A imaturidade do sistema imunológico, associado a Determinantes Sociais de Saúde (DSS), promove doenças na infância. Especificamente, na cavidade oral, os DSS, representados pelo consumo elevado de açúcar, limitado acesso aos serviços de saúde e deficiência na higiene bucal, favorecem transtornos locais e sistêmicos. Assim, o estudo objetivou associar os DSS, no contexto das condições socioeconômicas, do acompanhamento pelo serviço de saúde e dos aspectos relacionados à saúde bucal de crianças atendidas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) de um município cearense. Trata-se de estudo observacional, analítico, transversal e de abordagem quantitativa, conduzido com crianças e suas mães em Acarape - CE. Após consentimento, essas preencheram um questionário. Os dados foram analisados. Das 70 mães, 87,14% e 90,00% tinham idade inferior ou igual a 30 anos e renda de até um salário mínimo, respectivamente. Das 70 crianças, 87,14% tinham seus dentes/gengiva higienizados por seus pais ou responsável. Do total, 94,29% nunca se submeteram a atendimento odontológico. Observou-se associação significativa entre a mãe ter escolaridade superior ao ensino fundamental incompleto e higienizar os dentes/gengiva do filho com escova dental e dentifrício. Constatou-se associação significativa entre a criança ingerir bolacha doce/recheada, não consumir refrigerante e usar escova dental e dentifrício na higienização oral. Conclui-se que as crianças eram acompanhadas nas UBS regularmente; no entanto, esse serviço não esteve relacionado ao atendimento odontológico. Apesar da ausência desse tipo de acompanhamento e do consumo de alimentos cariogênicos, as mães se preocupavam com a saúde bucal das crianças, higienizando a cavidade oral diariamente, com meios adequados.
Fatores de risco, incluindo os de cunho materno, interferem no crescimento e desenvolvimento infantil. Nesse sentido, o conhecimento desses fatores e avaliação adequada desses processos são necessários para articulação de estratégias preventivas de transtornos futuros. Assim, o estudo visou investigar o crescimento e desenvolvimento de crianças atendidas em consulta de puericultura em unidades básicas de saúde de um município cearense, que integra uma universidade brasileira de cunho internacional, e seus fatores de risco. Trata-se de estudo observacional, analítico, transversal e de abordagem quantitativa, conduzido com crianças e suas mães no Centro de Saúde de Acarape e Posto de Saúde São Benedito (Acarape – CE), no período de fevereiro a julho de 2021. Após consentimento, as mães preencheram um questionário, seguido de avaliação do crescimento e desenvolvimento das crianças. Os dados obtidos foram analisados. Das 70 crianças, 50,00% (n = 17) e 51,43% (n = 18) dos meninos e meninas tinham baixa estatura para idade, respectivamente. Para o desenvolvimento psicossocial, dos 284 testes conduzidos, 86,27% (n = 245) foram realizados em plenitude pelas crianças. Observou-se associação significativa entre a gestante ter concebido o filho com, no mínimo, 9 meses de período gestacional e esse apresentar relação Peso/Idade adequada e Estatura/Idade inadequada. Houve associação significativa entre a criança não ingerir refresco em pó e apresentar relação Peso/Idade adequada. Conclui-se que as crianças tinham idade gestacional adequada e apresentavam estado nutricional apropriado, apesar da baixa estatura para idade. Manifestavam desenvolvimento psicossocial, de linguagem e físico normais. Sobre os fatores de risco, esses envolveram os de cunho materno e o consumo de alimentos cariogênicos.
Objetivo: Relacionar fatores sociodemográficos e econômicos e estilo de vida de graduandos em Enfermagem de diferentes nacionalidades e semestres de uma universidade de cunho internacional. Métodos: Trata-se de pesquisa observacional e analítica conduzida em 2019 na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Após consentimento, os acadêmicos brasileiros e estrangeiros, cursando início, meio ou fim da graduação em Enfermagem, responderam um questionário. Os dados obtidos foram analisados pelo programa Epi Info. Para avaliar a relação entre variáveis categóricas, aplicou-se o Teste de Qui-quadrado ou Teste exato de Fisher. Adotou-se P < 0,05. Resultados: Dos 47 participantes do 1º semestre, 51,06% praticavam atividade física, dos quais 29,17% afirmaram fazê-la 1 vez por semana e 50,00% realizavam caminhada ou corrida. Dos 39 acadêmicos do 5º semestre, 46,15% faziam atividade física, dos quais 50,00% praticavam-na diariamente e 66,67% realizavam academia, aeróbica e/ou hidroginástica. Dos 17 estudantes do 10º semestre, 82,35% praticavam atividade física, dos quais 78,57% faziam-na 3 vezes por semana e 57,14% realizavam corrida e/ou caminhada. Conclusão: Conclui-se que, apesar das semelhanças dos participantes em relação à idade, nacionalidade, sexo, estado civil, profissão dos pais e renda individual, o grau de escolaridade do pai dos estudantes concludentes e da mãe dos que iniciavam o Curso de Enfermagem divergiu dos demais. Embora não se observou qualquer ligação entre prática de atividade física e aspectos sociodemográficos e econômicos, independentemente do semestre avaliado, uma associação entre reduzida condição financeira e ingesta de bebida alcóolica foi constatada entre acadêmicos que estavam na metade do curso.
Este manuscrito tem como objetivo refletir sobre o cuidado e o ensino em saúde no período pós-moderno, considerando as condições individuais do ser humano. As condições do indivíduo consideram tudo o que engloba holisticamente o sujeito, como sua saúde física e mental, papel familiar e social, bem-estar espiritual e outros diversos determinantes sociais de saúde e educação. No mundo pós-moderno, percebe-se que há muita ênfase no cuidado humanizado e no ensino de qualidade, onde o paciente é o protagonista do próprio cuidado e o aluno do próprio processo ensino-aprendizagem. Outras nuances e interfaces entre saúde e educação têm sido destacadas e exploradas, e como resultado, foram estabelecidas relações mais estreitas entre educação, saúde, meio ambiente e aprendizagem social. As ideias divergentes dos diferentes atores e protagonistas da saúde e da educação se chocam continuamente, o que gera discussões, estudos e novas experiências.
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