Produtos turísticos inovadores estão surgindo mundo afora como resposta ao clima de cres-cente competitividade no setor. Entre as iniciativas existentes, algumas buscam engajar pessoas, motivar a satisfação e transformar a experiência do usuário através da gamificação. Ao mesmo tempo, há uma carência de estudos sobre os elementos empregados nestas inici-ativas. Diante disto, o presente estudo objetivou analisar práticas (nacionais e internacionais) de gamificação no turismo. Trata-se, portanto, de uma pesquisa exploratória-descritiva que empregou o método da revisão sistemática para identificar práticas de gamificação no turis-mo em todo o mundo. As pesquisas foram feitas a partir de palavras-chave em inglês, fran-cês, espanhol e português, nas seguintes bases de dados: Portal de Periódicos da Capes, Science Direct, Publicações em Turismo (da USP) e website “Gamification in Tourism”. Após o levantamento inicial, seguido da aplicação de critérios de inclusão e exclusão restaram 40 práticas, que foram analisadas à luz do modelo de Werbach e Hunter (2012). Os principais achados do estudo foram que: todas as práticas contemplaram ao menos um dos 27 elemen-tos de jogos propostos por Werbach e Hunter (2012); os elementos de jogos mais frequentes foram “Desafio”, “Progressão”, “Feedback”, “Missão” e “Conquistas”; e os menos frequentes foram “Boss”, “Chance”, “Times” e “Presentes”. A principal conclusão do estudo foi que a frequência dos elementos identificados sugere uma preocupação das práticas analisadas em proporcionar uma maximização da experiência para o visitante; ou seja, a gamificação está sendo utilizada para proporcionar experiências memoráveis, e não simplesmente como um passatempo. Por fim, convém referir que se trata de um estudo original e cujo valor reside em difundir conhecimento sobre um tema que, embora importante, ainda é pouco discutido pela literatura científica nacional.
O Coronavírus COVID-19 desencadeou uma crise global sem precedentes. Os efeitos da pandemia foram (e ainda são) sentidos em todos os setores da economia. Particularmente no turismo, o que se viu foi uma quase total paralização de suas operações a partir de março que mudou as boas perspectivas que o setor apresentava no início de 2020. O presente estudo objetivou analisar as repercussões desta crise em Fernando de Noronha (Pernambuco), estimando as alterações provocadas na visitação e na arrecadação. Para tanto, foram analisados dados obtidos em fontes oficiais nacionais e internacionais relativos ao período de janeiro a junho de 2020. Os resultados evidenciam a inércia do poder público quanto à adoção de providências nos primeiros momentos da pandemia no arquipélago. Além disso, foi identificada uma queda de mais de 35% na arrecadação em comparação aos primeiros seis meses de 2019. Observou-se ainda que o arquipélago está longe de arrecadar os valores previstos, o que pode repercutir na prestação de serviços básicos à população.
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