O objetivo deste artigo foi identificar estudos produzidos no Brasil que tenham investigado esquemas iniciais desadaptativos em adultos. O delineamento foi qualitativo-exploratório, por meio de uma revisão narrativa da literatura, tendo como fontes estudos empíricos produzidos no Brasil publicados no período de 2010 à 2018, nas seguintes bases de dados: PsycINFO, BVS-PSI e o portal de periódicos da CAPES. Foram selecionados 16 artigos que investigaram a relação dos EID’s com os seguintes grupos: homens e mulheres, pais, mães e habilidades sociais educativas, universitários e empatia, sintomas depressivos, ansiosos e dismorfismo corporal em universitários, bullying em universitários, pacientes com enxaqueca, uso de álcool e outras drogas, transtorno da acumulação, violência conjugal, ajustamento diádico na conjugalidade, pacientes bariátricos, pessoas com sintomas de disfunção temporomandibular, pacientes internados por tentativa de suicídio e indivíduos que praticaram crimes. Uma das temáticas mais recorrentes foi a violência conjugal. Nos três estudos que abordaram o assunto, foi identificada uma possível associação com o 1º domínio esquemático (desconexão e rejeição). Foi observado o aumento gradativo de estudos brasileiros com a identificação de EID’s e o uso das versões reduzidas do inventário de esquemas de Young. Como limitação deste artigo, percebe-se a variedade de métodos nos estudos registrados, o que dificultou uma análise mais detalhada de tais produções. Ampliar esse campo de pesquisa pode favorecer entendimentos de diferentes contextos sob o viés da terapia do esquema, possibilitando intervenções terapêuticas e de prevenção mais efetivas.
INTRODUÇÃO: O medo de dirigir é uma condição emocional que provoca significativo nível de sofrimento e limitação de possibilidades, estimando-se que ocorra predominantemente em mulheres. OBJETIVO: Discutir questões de gênero associadas ao medo de dirigir em mulheres. MÉTODO: Revisão narrativa da literatura, buscando-se integrar aspectos trazidos em publicações referentes a medo de dirigir e questões de gênero. Buscou-se como fontes livros, artigos e dissertações publicados entre 2010 e 2020, excluindo-se estudos que não correspondiam a questão norteadora de pesquisa ou que não fossem disponibilizados na íntegra. As bases de dados utilizadas foram: PsycINFO, Biblioteca Virtual em Saúde em Psicologia, portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, biblioteca pessoal dos pesquisadores e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. RESULTADOS: Entre os aspectos apontados na literatura que parecem contribuir para que o medo de dirigir seja mais comum e intenso em mulheres estão: papéis de gênero construídos socialmente, associação cultural de que o trânsito é um espaço masculino, percepção das mulheres de que seu desempenho como motorista está sendo constantemente avaliado, falta de estímulo por parte da família, ausência de um modelo de motorista feminino. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Questões culturais e sociais parecem estar associadas à manutenção do medo de dirigir em mulheres. Recomenda-se novos estudos com a temática para que se possa analisar diferentes percepções e vivências no trânsito relacionadas às questões de gênero.
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