Nesta pesquisa, realizamos uma análise documental de vinte artigos de opinião produzidos no vestibular de inverno de 2016 da Universidade Estadual de Maringá (UEM), considerados ótimos pela Comissão Central do Vestibular Unificado (CVU), com o objetivo de identificar a sua estrutura retórica e contrastá-la com a do artigo de opinião produzido no contexto jornalístico. Pautamo-nos na definição de gênero proposta por Bakhtin (1997, 2006), no modelo CARS (Create A Research Space) de Swales (1990), e na adaptação do modelo CARS, proposto por Oliveira (2004) para o gênero Artigo de opinião. Os resultados revelam que a estrutura retórica dos artigos produzidos no contexto do vestibular apresenta diferenças com relação à estrutura retórica daqueles produzidos na esfera jornalística.
As novas tecnologias têm estabelecido um novo cenário para a educação convencional, inserindo o computador e a Internet como elementos de aprimoramento da aprendizagem de línguas. O ambiente de aprendizagem de línguas in-tandem insere-se nesse contexto. O presente artigo tem como objetivo demonstrar que esse ambiente de aprendizagem pode complementar a aula de inglês convencional. Para isso, analisamos três sessões in-tandem, realizadas a distância por meio do aplicativo msn messenger entre um participante brasileiro e outro mexicano, com base nas descrições de aprendizagem de línguas in-tandem. Os resultados indicam que esse ambiente de aprendizagem pode contribuir para a aprendizagem de língua estrangeira em aulas convencionais do Ensino Médio.
RESUMO Os gêneros textuais têm sido o foco de diversos estudos que têm fornecido reflexões importantes para abordagens de ensino e novas pesquisas das mais variadas vertentes teóricas. Dentre essas vertentes, a perspectiva sociorretórica swalesiana fornece um aparato teórico-metodológico eficiente para a depreensão da lógica interna responsável pela organização retórica dos gêneros textuais. O objetivo deste estudo é identificar a organização retórica do gênero textual reportagem de divulgação científica. Para tanto, buscamos respaldo teórico no trabalho de John M. Swales (1990), adaptando o modelo CARS (Create a Research Space) para analisar um corpus de vinte reportagens de divulgação científica sendo dez da Revista Superinteressante e dez da Revista Galileu. Por se tratar de um gênero jornalístico, recorremos também ao trabalho de Barros e Maia (2017), Rojo (2008) e Bonini (2011). Os resultados da análise revelaram uma organização retórica composta de quatro funções retóricas (incitar o público-alvo a ler a reportagem, contextualizar o tema, problematizar o tema, e concluir a reportagem), subdivididas em subfunções, que constituem subsídio útil para o ensino-aprendizagem de língua/linguagem e estudos sobre gêneros textuais.
Este artigo objetiva delinear a organização retórica do gênero infográfico hipermidiático no contexto de ensino, a partir da organização retórica do infográfico impresso jornalístico proposta por Fogolari (2009). É uma pesquisa qualitativa, mas utiliza também método quantitativo para determinar a frequência de ocorrência das funções retóricas no corpus de vinte infográficos hipermidiáticos. Ancoramo-nos, teórico-metodologicamente, na Sociorretórica, especialmente em Swales (1990, 2004) e no seu Modelo CARS. Concluímos que a organização retórica do infográfico hipermidiático reflete o suporte/meio e o contexto de produção aos quais está submetido, cujas características se moldam diante das necessidades dos indivíduos inseridos em um cenário de mudanças sociais.
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