Resumo Objetivo Refletir acerca da gestão em saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), na perspectiva de desafios e possibilidades para superar lacunas de coordenação no enfrentamento da COVID-19. Método Trata-se de estudo reflexivo, fundamentado na formulação discursiva sobre a gestão em saúde no SUS organizado nas seguintes seções: introdução com a contextualização da temática, macrodesafios no âmbito do SUS na coordenação da atenção à saúde no enfrentamento da COVID-19, aspectos para subsidiar ações de coordenação da gestão e considerações finais. Resultados Constatam-se desafios na coordenação entre os entes federativos, de financiamento, de consolidação da vigilância em saúde, da regulação, da capacidade instalada e gestão de pessoas que remetem à importância de estabelecer estratégias para o fortalecimento do SUS, principalmente, na coordenação da gestão em saúde. Conclusões e implicações para a prática Destaca-se a relevância da autoridade da gestão regulatória no SUS para a coordenação e sua potencialidade de organização em prover melhores condições de atenção, porém, entende-se que é necessário revistar a territorialidade, o planejamento e o processo de trabalho, como elementos constituintes da vigilância em saúde.
RESUMO: Objetivos Descrever o perfil, formação complementar, aspectos sobre educação permanente, vínculo e plano de carreira de profissionais de equipes da Saúde da Família. Método Pesquisa descritiva de abordagem quantitativa. Participaram 78 membros de equipes multiprofissionais. Os dados foram coletados em 2016, por meio de um instrumento para caracterizar o profissional e as dimensões de tempo de atuação e qualificação dos profissionais das equipes, formas de contratação e modalidades de vínculos profissionais, plano de carreira e remuneração variável e educação permanente. As análises foram geradas no software IBM SPSS versão 21. Resultados A distribuição de médicos e enfermeiros é homogênea, percebe-se uma redução de agentes comunitários de saúde. Foram mais frequentes as características: vínculo trabalhista regulado pela Consolidação das Leis Trabalhistas, baixa formação complementar para a atenção primária à saúde, até um ano de trabalho na equipe, com baixa formação complementar para área e iniciativas de ações de educação pela gestão. Conclusões e implicações para a prática Existem fragilidades que podem interferir na organização do processo de trabalho influenciada pelos eixos da formação e formas de contratação.
Objetivo: Caracterizar a influência da organização do processo de trabalho de equipes de saúde da família na atenção integral à saúde da população. Método: Pesquisa descritiva, qualitativa, em dez unidades. Participaram 78 profissionais. Utilizou-se técnica de grupo focal guiada pelo roteiro Autoavaliação para Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Resultados: Da análise agruparam-se categorias: Potencialidades na coordenação do cuidado nas unidades de saúde da família e Desafios para uma abordagem integral nas unidades de saúde da família. O pouco tempo de atuação, a rotatividade e o baixo investimento na formação complementar na área da atenção primária podem corroborar para os achados. Conclusão: Reforça a importância do investimento em recursos humanos, nesta área, capazes de conduzir o processo de trabalho para efetivar melhores práticas de atenção à abordagem integral.
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