O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos de um programa de educação popular em saúde dirigido a idosos comunitários sobre suas atitudes em relação à velhice. O programa foi baseado na metodologia de Paulo Freire e na política de envelhecimento ativo da Organização Mundial da Saúde. Constou de 16 sessões semanais de 150 minutos, oferecidas a dois grupos de idosos (n=16) com 60 a 75 anos (M=66,88±5,4). Foi realizado pré-teste, pós-teste e seguimento contendo medidas sociodemográficas, de saúde, de estilo de vida e de atitudes em relação à velhice. Análises de conteúdo mostraram diminuição estatisticamente significante na frequência de atitudes negativas, aumento das positivas e aumento da percepção de que a velhice comporta tanto ganhos quanto perdas. Os resultados sugerem que intervenções desse tipo podem favorecer a qualidade de vida de idosos, promovendo uma visão mais positiva da própria velhice. O programa desenvolvido também contribuiu para o cotidiano de profissionais que atuam na área de educação e saúde.
OBJETIVOS: Avaliar a proposta de um programa de educação popular em saúde para um envelhecimento saudável em duas comunidades da cidade de Campinas, SP e verificar a influência deste programa sobre os hábitos de vida e em sintomas depressivos dos participantes. MÉTODOS: Trata-se de estudo exploratório, prospectivo e intervencionista. Foram realizadas atividades educacionais com 16 indivíduos idosos, com idades que variavam entre 60 e 75 anos (m=66,88+5,4anos) e que foram divididos em dois grupos com delineamento pré-teste, intervenção, pós-teste e seguimento; a intervenção consistiu de um encontro semanal de 150 minutos, de agosto a dezembro de 2009. As medidas incluíram questionários e escalas sobre variáveis sociodemográficas, de saúde, hábitos de vida e sintomas depressivos. Os programas foram elaborados com temas escolhidos pelos idosos. RESULTADOS: O estudo mostrou melhora no tempo diário de prática de atividade física; melhora no consumo diário de verduras e legumes para os dois grupos; os participantes de um dos grupos apresentaram piora em sintomas depressivos na medida de seguimento. CONCLUSÕES : Os resultados sugerem que intervenções desse tipo podem favorecer a saúde física e mental de idosos, a partir de mudanças de comportamento em saúde; mostra também a importância do grupo social para atenuação dos sintomas depressivos em viúvas.
INTRODUÇÃOO presente trabalho nasceu de uma pesquisa de sondagem sobre a aprendizagem da linguagem escrita em deficientes mentais, na qual verificou-se que essas crianças, em alguns momentos, desenhavam ao invés de escrever. Essa investigação vem, também, preencher uma lacuna, pois notamos a escassez de trabalhos sobre o desenho de crianças deficientes.Para Vygotsky, o desenho deve ser interpretado como um estágio preliminar do desenvolvimento da linguagem escrita, estágio este entendido mais do que como uma simples antecedência temporal.Mesmo que nossa pesquisa esteja voltada para crianças "deficientes mentais", é relevante percebermos como a deficiência é enfocada; não se pode considerar o deficiente mental como uma pessoa apenas receptora mecânica de conhecimento que os outros possuem, sem nunca ter participado da construção de qualquer saber. É preciso considerar este aluno como um ser que age, decide e pensa por seus próprios meios, principalmente ao trabalharmos na perspectiva da teoria histórico -cultural, que considera que o indivíduo (normal ou deficiente) é constituído pela/na trama de relações sociais.A tese que fundamenta os trabalhos da Defectologia (VYGOTSKY, 1989) é a de que a criança, cujo desenvolvimento tem sido complicado por um defeito, não é sensivelmente menos desenvolvido que seus coetâneos normais, é uma criança, porém desenvolvido de outro modo.A perspectiva vygotskyana analisa a questão da deficiência de forma qualitativa e não mais meramente quantitativa. Dessa maneira, a criança, em cada etapa do desenvolvimento, em cada fase sua, apresenta uma peculiaridade qualitativa, uma estrutura específica do organismo e da personalidade; a criança com deficiência representa um tipo peculiar, qualitativamente distinto de desenvolvimento. GÜTLER (1927) afirma que a deficiência mental infantil deve ser encarada como uma variedade singular, como um tipo especial de desenvolvimento e não como uma variante quantitativa do tipo normal. (In VYGOTSKY, 1989: 03) 2) OBJETIVOS:Tivemos como propósitos neste trabalho:• Buscar uma melhor compreensão do desenho produzido por crianças portadoras de deficiência mental.• Dar oportunidades para que o desenho se manifestasse e se elaborasse nessas crianças.
Objetivo: Avaliar os benefícios da técnica Homeostase Quântica Informacional (HQI) sobre a saúde física e emocional de pessoas adultas. Métodos: Estudo experimental randomizado quali-quantitativo com grupo controle, com pré-teste e pós-teste, realizado na cidade de Campinas, São Paulo, Brasil. Obtiveram-se os dados entre julho e setembro de 2018 com 50 adultos na faixa etária de 45 a 60 anos, e os instrumentos utilizados avaliaram variáveis de natureza sociodemográfica, de saúde física e emocional. Para análise dos dados utilizou-se o teste qui-quadrado ou o teste exato de Fisher. Para comparação das variáveis numéricas entre os dois grupos utilizou-se o teste de Mann-Whitney e para comparação das variáveis categóricas utilizou-se o teste de Cochran seguido do teste de McNemar. O nível de significância adotado para os testes estatísticos ficou ajustado em p<0,05 e para os dados qualitativos utilizou-se a análise de conteúdo. Resultados: Os resultados mostraram ganhos estatisticamente significantes nos indivíduos do Grupo 1, que receberam o tratamento de HQI, nas avaliações para atividade física (p=0,046), escore de ansiedade (p=0,013), de sofrimento emocional (p=0,008 e p=0,019) e de tontura (p=0,021), quando comparados com o Grupo 2, controle. Conclusão: Os dados obtidos permitem afirmar que a HQI proporciona benefícios para a saúde física e emocional de pessoas adultas. Bem como o seu emprego poderia tornar melhor o dia a dia das pessoas, diminuindo o custo de tratamentos prolongados e onerosos.
Introduction: Falls in the elderly can cause loss of motor function, causing significant damage to their quality of life. Both falls and the fear of falling can be common and cause potentially serious results and, together with depression, are important causes for the loss of autonomy and functional independence of these individuals. Objective: to verify the relationship between the event of a fall and the fear of falling, depression and the quality of life of institutionalized elderly people. Method: A cross-sectional study was carried out in four long-stay institutions. The instruments used were: Mini-Mental State Examination, Geriatric Depression Scale (GDS), Falls Efficacy Scale (assesses fear of falling), WHOQOL-OLD and WHOQOL-BREF (for quality of life). Results: The sample consisted of 24 institutionalized elderly, 15 women and 9 men, with an average age of 77 years. Statistically significant results showed that women tend to fall more than men (p=0.036), the group that suffered a fall had a greater fear of death and dying in relation to the other group (p=0.032) and that the higher the score of GDS, the greater the fear of falling of these institutionalized elderly. Conclusion: This study showed that elderly people with a history of falls in the last year are more vulnerable to developing fear of suffering a new fall and, therefore, less confidence to carry out basic activities of daily living. In addition, falls are highly related to the quality of life of these elderly people.
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