Esse artigo toma como base uma pesquisa de Mestrado em Educação que analisou o processo de luta de mulheres negras quilombolas pelo reconhecimento e afirmação do território quilombola de Jambuaçu (MOJU/PA). Para tanto, ele centraliza na trajetória de luta do Movimento das Tucandeiras, focando em seus saberes e processos educativos emergentes dessa luta. Com isso, objetivamos evidenciar os saberes e processos educativos enraizados e construídos nessa trajetória de luta do movimento, apontando para a existência de outras epistemes, pedagogias e sociabilidades na Amazônia. Assim, como resultado, é possível identificar, na luta dessas mulheres, saberes e processos educativos reveladores de uma pedagogia decolonial. Essa pesquisa se assenta numa abordagem qualitativa, dando ênfase na narrativa dessas mulheres acerca de sua trajetória de luta pelo reconhecimento e afirmação de seus direitos ao território quilombola.
PALAVRAS-CHAVE: Saberes. Processos Educativos. Mulheres Negras Quilombolas. Amazônia.
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