Foram estabelecidos critérios litoestratigráficos, bioestratigráficos e faciológicos para a caracterização e distinção das seções sedimentares associadas às formações Maceió, Poção e Muribeca (Bacia de Sergipe-Alagoas), com base nas suas ocorrências na região norte do Estado de Alagoas. A Formação Maceió abrange rochas siliciclásticas com eventuais evaporitos (evaporitos Paripueira) e calcários basais (calcário Mundaú), englobando os estratos iguais ou mais antigos que aqueles da zona de palinomorfos P-260, até a parte inferior da zona P-230. O Membro Tabuleiro dos Martins é caracterizado por folhelhos betuminosos com intercalações de calcários, sem seções evaporíticas. A Formação Poção representa a seção conglomerática exclusiva da porção alagoana da bacia, em particular ao longo da sua borda, interdigitada com a Formação Maceió, abrangendo seções inseridas nas zonas P-260 ou inferior, com provável limite inferior na zona P-220. Ambas as unidades estão limitadas em seu topo pela discordância pré-neo-Alagoas. A Formação Muribeca é constituída por folhelhos betuminosos, calcários, evaporitos, arenitos e conglomerados depositados sobre esta discordância e inseridos nas zonas de palinomorfos P-270 e P-280 (pars). O Membro Carmópolis é constituído por siliciclásticos grossos depositados imediatamente sobre a discordância pré-neo-Alagoas. O Membro Ibura é caracterizado por evaporitos com intercalações de folhelhos betuminosos e calcários dolomíticos. Em Alagoas está representado por seções de anidrita/gipsita, dolomita e halita. O Membro Oiteirinhos é caracterizado por folhelhos com intercalações de calcários, arenitos e siltitos. Com base em critérios estratigráficos, bioestratigráficos, sísmicos e tectônicos, atribui-se que os clássicos afloramentos de Japaratinga, Barreiras do Boqueirão e Morro do Camaragibe representem a Formação Muribeca, Membro Carmópolis, diferindo da concepção informal vigente de pertencerem à Formação Maceió, que possivelmente não aflora.
M Me ec ca as st te er r t te ex xa an nu us s ( (E Ec ch hi in no oi id de ea a) )f fr ro om m T Tu ur ro on ni ia an n--C Co on ni ia ac ci ia an n s st tr ra at ta a i in n t th he e S Se er rg gi ip pe e--A Al la ag go oa as s B Ba as si in n, , B Br ra az zi il l
ABSTRACT:Castro Manso, C.L. and Souza-Lima, W. 2017. The first record record of the comatulid crinoid Sievertsella Radwańska, 2003 and its implications for the Miocene of the Bragança-Viseu Basin, Brazil. Acta Geologica Polonica, 67 (3), 425-432. Warszawa.The first record of a comatulid crinoid Sievertsella cf. polonica (Radwańska, 1987), from the Pirabas Formation (Miocene of NE Brazil) is documented. The record points out to a shallow coastal tropical or subtropical paleoecosystem with rocks or reefs in the Miocene from Bragança-Viseu Basin on Brazilian equatorial margin.
The oldest petroleum discoveries on the Brazilian offshore margin are in Paleogene reservoirs of the Guaricema and Dourado fields in the structural Mosqueiro Low, the Southern Sergipe-Alagoas Basin. Study of well logs and biostratigraphic data of the Eocene Series allowed its subdivision into three stratigraphic intervals representing the Ypresian, Lutetian-Bartonian, and Priabonian stages. The Ypresian depocenter is in the Dourado Trough, whereas the Lutetian-Bartonian and Priabonian depocenters are in the Vaza-Barris Trough, controlled by halokinesis in the first one and basement deformation in the others. The Ypresian interval mainly comprises retrogradational deposits related to the Early Eocene Climate Optimum. The Middle-Eocene Basal Unconformity is the main erosive feature in the Series. The Lutetian-Bartonian and Priabonian depositional systems are progradational. Their deposition is related to basement uplift due to both intense deep-water magmatism and to the Incaica Phase of the Andean Orogeny.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.