Este estudo qualitativo objetivou comparar os resultados referentes ao comportamento pró-ambiental obtidos com idosos praticantes de atividades de aventura com os dos condutores desta vivência. A Escala de Ecocentrismo e Antropocentrismo (THOMPSON; BARTON, 1994) foi aplicada a amostras intencionais de idosos praticantes e de adultos jovens condutores de atividades de aventura na natureza. Os dados analisados descritivamente por Análise de Conteúdo indicam que idosos e adultos jovens classificam-se na dimensão ecocêntrica, porém, idosos são mais antropocêntricos e apáticos ambientais. Sugerem-se novos estudos para subsidiar novas estratégias de ação no campo da Motricidade Humana, para estimular o desenvolvimento do comportamento pró-ambiental.
No abstract
Com o objetivo de mapear as empresas que oferecem atividades de aventura para idosos, por meio do seu site e investigar os aspectos relacionados à gestão da informação sobre essa oferta, realizou-se uma pesquisa qualitativa e descritivo-exploratória. A amostra foi constituída por 83 sites de empresas, associadas à Associação Brasileira das Empresas de ecoturismo e Turismo de Aventura. Utilizou-se um diário de campo, para registrar os dados relevantes à pesquisa, de maneira sistemática, os quais foram analisados, por meio da Técnica de Análise de Conteúdo. As empresas estão localizadas em todas as regiões do país. Na análise das informações disponíveis nos sites das empresas, observou-se que, em 44 delas não há qualquer menção em relação ao oferecimento de atividades de aventura para idosos, em 30 foram encontrados indícios sobre essa oferta e em apenas 09 informações explícitas e mais detalhadas sobre esse oferecimento.
Os esportes de aventura apresentam uma demanda em crescimento na atualidade, tendo em vista suas características envolvendo inúmeros apelos emocionais persuasivos e atraentes. Apesar dessa ascensão, o envolvimento das mulheres nessas atividades ainda se dá de forma restrita, especialmente devido a resquícios de estigmas e preconceitos socialmente arraigados. Entretanto, algumas iniciativas femininas buscam ampliar a participação em diversas modalidades de esporte de aventura. Na literatura há uma lacuna referente aos estudos sobre esportes de aventura, especialmente associado às questões de gênero, preconceito e a atuação de profissionais neste segmento. Estes aspectos mobilizaram este estudo, o qual objetivou investigar a aceitação, por parte dos homens, bem como, possíveis atitudes e condutas preconceituosas, no que tange à presença feminina nos esportes de aventura, no olhar das atletas. O estudo qualitativo constou de pesquisa exploratória, desenvolvida por meio de questionário aberto, aplicado via internet, diretamente nos sites e blogs de 16 atletas brasileiras, com reconhecimento em diferentes modalidades de esportes de aventura. Os dados foram analisados com base na Técnica de Análise de Conteúdo Temático e indicam que, apesar da maioria das atletas não se reportar a preconceitos e à não aceitação dos homens diretamente, estes aparecem subliminarmente, merecendo atenção em novos estudos.
As atividades desenvolvidas no setor do Ecoturismo têm merecido a atenção de pesquisadores em diferentes campos do conhecimento. Entretanto, por ser este um tema bastante amplo, envolvendo diversas variáveis de difícil controle científico, muitos aspectos são ainda inexplorados na literatura, entre eles, as questões referentes às subjetividades envolvidas durante as vivências e suas ressonâncias na perspectiva da sustentabilidade e da adequação do mercado ecoturístico, no que se refere ao atendimento aos praticantes. Este aspecto foi o gerador de interesse deste estudo, de natureza qualitativa, o qual objetivou investigar as sensações presentes durante uma atividade ecoturística e as ressonâncias destas experiências realizadas em ambiente natural, no sentido do desenvolvimento de noções sobre sustentabilidade. O estudo foi referente à união de pesquisas bibliográfica e exploratória, para a qual foi utilizado como instrumento um questionário contendo perguntas abertas, aplicado a uma amostra intencional composta por 60 participantes, de ambos os sexos, com idades variando entre 18 e 22 anos, participantes de uma atividade de Ecoturismo, referente à visitação em caverna e rapel. Os dados foram analisados de forma descritiva, utilizando a Técnica de Análise de Conteúdo Temático e indicam que as sensações mais presentes envolviam a ansiedade e o prazer. O medo se torna um atrativo envolvido nestas atividades e o prazer da superação desse medo se dá com o sucesso na realização dessa atividade. Os participantes evidenciaram maior compromisso com a natureza a partir destas vivências, no sentido de que as mesmas aumentam a conscientização ambiental e a atenção com aspectos ligados à sustentabilidade. Com base nessas premissas, tornam-se necessárias outras pesquisas, no sentido de ampliar as reflexões acerca do potencial do ecoturismo na disseminação de atitudes e condutas pró-ambientais e sustentabilidade. Palavras-chave: Ecoturismo; Sustentabilidade; Subjetividade.
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