INTRODUÇÃO: A amamentação é uma prática de saúde que visa diminuir os riscos do recém-nascido. O ato de amamentar está presente na história da humanidade, sendo uma prática muito estudada e discutida há bastante tempo. Nos primeiros meses de vida da criança prioriza-se o aleitamento materno exclusivo, pois o bebê que se alimenta corretamente durante o início da vida colhe vários benefícios, como menor risco de morbidade por infecção e por diarreia, redução de alergias e aumento da imunidade. Torna-se necessário buscar respostas para algumas indagações, como o porquê de uma prática de tão reconhecida excelência não tem sido adotada na sua plenitude pelas famílias locais? OBJETIVO: apresentar como as mães realizam o aleitamento materno em um município do Sul de Minas Gerais. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa transversal, conduzida por um método quantitativo de análise dos dados, gerados pelos instrumentos Formulário para Visita Domiciliar de Aleitamento Materno, questionário e, formulário de Observação da Mamada do Fundo das Nações Unidas para a Infância. O estudo foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001, em um município do Sul de Minas Gerais, em duas áreas de abrangência de duas Equipes de Saúde da Família, após aprovação com Parecer nº 1.566.407. RESULTADOS: A população de estudo foram vinte mães de crianças recém-nascidas com até seis meses de idade, que residem nessas áreas. Essas mães não oferecem o leite materno como fonte de alimentação exclusiva das crianças até os seis meses de idade, pois para 88% foi aleitamento misto. As mães revelaram pouco conhecimento ou despreparo na técnica de amamentação, pois para 36% a duração da amamentação está correta; porém, para 58% está incorreta. A intercorrência mais frequente foi a dor no mamilo ao amamentar, demonstrando erro de técnica, desconhecimento e falta de acompanhamento durante o processo de amamentação. Quanto à manutenção da amamentação para o filho anterior está clara a tendência à amamentação mista (88%). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Verifica-se que através da Visita Domiciliar como tecnologia do cuidado, contribui-se para o acompanhamento das nutrizes e dos recém-nascidos na Atenção Primária, uma vez que assegura um atendimento de qualidade contribuindo para auxiliar as mulheres que sentem dificuldades para amamentar. Durante o acompanhamento da nutriz e visitas domiciliares as dúvidas e os mitos sobre a amamentação podem ser desmistificados, além de realizar orientações que auxiliam na redução da morbimortalidade materno-fetal. Logo, o espaço domiciliar é um âmbito privilegiado para as ações de promoção da saúde, sendo a Visita Domiciliar encarada como ideal para a criação e fortalecimento de vínculo com as famílias.
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