ResumoImaginação e criatividade são fundamentais para futuros estilistas e designers. O próprio desenvolvimento da linguagem imagética, apurada através do desenho de moda enquanto ainda estudantes, não acontece longe do campo da fantasia, da memorização e das experiências vivenciadas. A estética e o design que provém desta linguagem é, então, forma do potencial criativo de cada um. Neste artigo pretende-se explorar a relação que estipula a perspectiva vigotskiana ao criar e ao desenhar através do uso da imaginação e da criatividade. Com abordagens que vão desde a infância, passando pela adolescência e culminando na vida adulta e profissional, as contribuições de Vigotski são analisadas, aqui, em consoante com a prática pedagógica realizada no grupo de pesquisa "Ilustração de moda avançada", do qual participaram dois professores e dez estudantes dos cursos técnicos de Produção e Design de Moda e de Vestuário, do Instituto Federal de Santa Catarina, Câmpus Jaraguá do Sul. Palavras Chave: criatividade; imaginação; desenho de moda.
AbstractImagination and creativity are crucial to future designers. The very development of imagetic language does not happen far from the field of fantasy, memorization and experience; in addition, this development is refined during the period designers are training to become designers. Aesthetics and design that comes from imagetic language then becomes a form of creative potential of each person. In the present paper, we adopt a Vygotskian perspective in order to investigate how drawing relates to creation through use of imagination and creativity. The pedagogical practices carried out by the research group "Illustration of advanced fashion", draws upon Vygotsky's contributions, which range from childhood, adolescence to adulthood and professional life. The group comprises two teachers and ten students of the technical courses of Fashion Design and Clothing at IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina, IFSC -Jaraguá do Sul).
Esse artigo objetivou validar aspectos ergonômicos e de usabilidade da modelagem do vestuário para o segmento de varejo plus size, por meio de um estudo de caso em Jaraguá do Sul (SC). Para a coleta de dados, realizou-se: (I) uma visita in loco na sede da empresa e na loja física; (II) um exame laboratorial de seis peças de vestuário. A análise de dados ocorreu de modo interpretativo, com vistas a confrontar os achados sob as seguintes categorias: (I) liberdade de movimento; (II) autonomia do usuário; e (III) vestibilidade. Para a validação das categorias foram convidadas duas modelos de prova que, após vestirem as peças, responderam a uma escala de diferencial semântico. A partir dos resultados pode-se concluir que: (I) a moda plus size está crescendo nas empresas da região; (II) até o número 50 as consumidoras são atendidas com excelência na região; e (III) as modelagens com folgas e o uso de tecidos com elastano favorecem a vestibilidade para esse público.
Essa pesquisa teve como objetivo identificar os episódios, na história da moda, em que houve o surgimento do fast fashion e do emprego de mão de terceirizada composta por trabalho análogo à escravidão. A metodologia foi pautada em pesquisas bibliográficas e no aplicativo Moda Livre®, do qual foram extraídas informações acerca de empresas auditadas. Constatou-se que: (I) em meados de 1990, a escravidão contemporânea começou a ser questionada dentro da indústria de confecção; (II) de 1994 até 2014, cresceram as denúncias de trabalho escravo ligadas ao fast fashion; (III) a partir de 2019, pela pressão do mercado consumidor e de novas legislações, varejistas mundiais passaram a adotar práticas de fair trade (comércio justo, em livre tradução); e, atualmente, (IV) percebe-se que, de 41 empresas autuadas no Moda Livre®, 25 estão cadastradas na Associação Brasileira de Varejo Têxtil (ABVTEX) que, por sua vez, realiza auditorias para averiguar se as práticas de trabalho respeitam à dignidade humana.
o presente artigo teve o intuito de verificar, localmente, como ocorre a produção do jeans no contexto de uma indústria têxtil e de confecção. Para tanto, selecionou-se o caso de uma empresa de Jaraguá do Sul (SC). A coleta de dados ocorreu por intermédio de uma palestra de um dos colaboradores da empresa. A partir disso, essa pesquisa não verificou in loco se a empresa possui métodos sustentáveis na produção do material, pois não se teve acesso ao seu parque fabril. Assim, o afirmado pelo palestrante não pode ser confirmado na prática. De todo modo, ainda que limitada por desvios, a presente pesquisa pode servir de modelo para subsidiar futuras entrevistas com indústrias do segmento jeans.
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